Professora é encontrada morta com sinais de violência sexual em MG

A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) encontrou, neste domingo (20/7), o corpo da professora que estava desaparecida no bairro Conjunto Caieiras, em Vespasiano, cidade localizada na região metropolitana de Belo Horizonte (MG).

Segundo a corporação, a vítima, identificada como Soraya Tatiana Bomfim Franca, de 56 anos, foi achada seminua, com sangramento na região íntima e com marcas semelhantes a queimaduras nas coxas.

4 imagensO corpo estava coberto por um lençol, perto um viaduto do municípioProfessora é encontrada morta com sinais de violência sexual em MGUma tatuagem e a armação dos óculos contribuíram para a identificação da vítimaFechar modal.1 de 4

O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette (IMLAR)

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O corpo estava coberto por um lençol, perto um viaduto do município

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Professora é encontrada morta com sinais de violência sexual em MG

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Uma tatuagem e a armação dos óculos contribuíram para a identificação da vítima

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Entenda o caso

  • Na última sexta-feira (18/7), ao notar que as mensagens enviadas à mãe não estavam sendo entregues, o filho de Soraya conversou com uma tia, moradora do mesmo prédio, para verificar o que havia acontecido. Como a professora não foi localizada, a família recorreu a um chaveiro para abrir o apartamento.
  • Dentro do imóvel, não havia sinais de arrombamento ou de violência. O carro de Soraya permanecia na garagem, mas o celular, os óculos e as chaves dela não foram encontrados. O filho ainda tentou rastrear a localização da mãe pelo telefone, mas não obteve sucesso.
  • Ainda no dia do desaparecimento, o filho da professora registrou um boletim de ocorrência. Soraya lecionava história no Colégio Santa Marcelina e era bastante conhecida na comunidade escolar, que se mobilizou nas redes sociais em busca de informações.
  • No domingo, os militares chegaram até o local após uma denúncia que indicava a presença de um corpo abandonado nas proximidades de um viaduto.

O corpo estava coberto por um lençol, perto um viaduto do município. No local, os militares localizaram uma armação de óculos, mas não havia nenhum documento que permitisse a identificação imediata da professora. Ela vestia uma roupa cinza, sendo que apenas a parte superior foi encontrada.

A perícia foi acionada e, após consulta nos sistemas da polícia, surgiu a suspeita de que o cadáver fosse o de Soraya. Uma tatuagem e a armação dos óculos contribuíram para a identificação da vítima.

O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette (IMLAR), onde a confirmação oficial foi feita pelo filho da professora.

Leia também

Colégio lamenta morte

Nas redes sociais, o Colégio Santa Marcelina lamentou a morte da docente.

“Toda a comunidade educativa da Rede Santa Marcelina se une em oração e solidariedade à sua família, colegas e estudantes neste momento de dor. Rogamos a Deus que a acolha com amor e misericórdia, e que conforte todos os que choram sua partida. Sua memória permanecerá viva entre nós”, publicou a instituição.

 

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Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que aguarda a conclusão de laudos periciais que irão atestas as circunstâncias e a causa da morte de Soraya. A corporação investiga o caso como homicídio, com indícios de feminicídio e violência sexual.

Enterro da vítima

O corpo da professora será velado nesta segunda-feira (21/7), às 17h30, no Cerimonial Santa Casa BH, no Bairro Santa Efigênia, Região Leste da capital mineiro. O enterro será realizado amanhã (22/7), às 9h30, no Cemitério da Paz, no Bairro Caiçara, Região Noroeste de BH.

[Metrópoles]

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