Aberto há quatro anos, inquérito das fake news ainda fará barulho no STF
O inquérito das fake news, que completa quatro anos em atividade sigilosa no STF na próxima semana, continua a ser um assunto quente e atual. Com a recente onda de ataques ao de 8 de janeiro, o inquérito ganhou novo fôlego e deve continuar a ser investigado por um tempo indeterminado. Novas operações devem surgir a partir do que está sendo apurado no Supremo, o que significa que o inquérito ainda fará muito barulho.
O inquérito foi aberto em março de 2019 pelo então presidente do Supremo, Dias Toffoli, com o objetivo de apurar notícias fraudulentas, denunciações caluniosas, ameaças e infrações que atingem a honorabilidade do Supremo Tribunal Federal, de seus membros e familiares. Desde então, o inquérito tem sido investigado pelo ministro Alexandre de Moraes e sua equipe, em total sigilo, o que tem gerado controvérsias e críticas de diversos setores da sociedade.
Com o fôlego dado pelos ataques de 8 de janeiro, não há nenhum indicativo de que o procedimento sigiloso vá ser concluído tão cedo
Os ataques aos Três Poderes em 8 de janeiro trouxeram à tona a importância de se investigar e combater a disseminação de notícias falsas e teorias conspiratórias. No Brasil, o inquérito das fake news ganhou novo fôlego e deve continuar em atividade por um tempo indeterminado. Segundo fontes do STF, há diversas linhas de investigação em andamento, e novas operações devem surgir a partir do que está sendo apurado no Supremo.
No entanto, o sigilo em torno do inquérito tem sido alvo de críticas constantes de diversos setores da sociedade, que veem na investigação uma ameaça à liberdade de expressão e à democracia. O fato de o inquérito não ter sido aberto pelo Ministério Público ou pela Polícia Federal, mas sim pelo próprio STF, também tem gerado questionamentos. Apesar disso, a investigação continua em curso e promete ainda muitas reviravoltas.
Descubra mais sobre
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.