“relação de perde-perde”, diz Cassiano


				
					FIEPB e Nordeste Forte reagem ao tarifaço dos EUA: “relação de perde-perde”, diz Cassiano
Cassiano revelou que conversou pessoalmente com Hugo e Alckmin e que participou da mobilização contra elevação. Reprodução da FIEPB

O presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEPB) e da Associação Nordeste Forte, Cassiano Pereira, divulgou, nesta quinta-feira (31), uma nota oficial sobre a decisão do presidente do EUA, Donald Trump, de aplicar novas tarifas sobre produtos brasileiros.

Segundo o paraibano, a medida representa um retrocesso nas relações comerciais e pode gerar prejuízos significativos tanto para o Brasil quanto para os próprios americanos.

“A FIEPB e a Associação Nordeste Forte seguem acreditando que o diálogo e a negociação são, neste momento, as melhores alternativas para demonstrar ao Governo Americano que essa sobretaxa vai gerar uma relação de perde-perde para os dois países”, afirmou Cassiano Pereira. (CONFIRA ABAIXO A NOTA NA ÍNTEGRA)

A declaração segue a linha da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que tem criticado publicamente a elevação das tarifas de importação como uma atitude unilateral e prejudicial ao comércio internacional.

A Paraíba está entre os três estados que têm alta concentração de exportações para os Estados Unidos no Brasil. Segundo o CNI, o tarifaço de Trump deve impactar em cerca de R$ 101 milhões o Produto Interno Bruto (PIB) da economia da Paraíba.

Preocupação com a indústria nordestina

A imposição das novas tarifas tem causado apreensão especialmente entre os empresários e industriais do Nordeste, que enxergam na exportação um vetor importante de crescimento econômico e geração de empregos.

Cassiano Pereira ressaltou o papel da FIEPB e da Associação Nordeste Forte como interlocutores da indústria regional.

“Enquanto representante da indústria do nosso estado e da nossa região, seguimos atentos ao desenrolar dos fatos, para apoiar e defender o industrial neste cenário de imprevisibilidade”, completou.

Nota

“Na mesma direção do que tem defendido a Confederação Nacional da Indústria – CNI, a FIEPB e a Associação Nordeste Forte seguem acreditando que o diálogo e a negociação são, neste momento, as melhores alternativas para demonstrar ao Governo Americano que essa sobretaxa vai gerar uma relação de perde-perde para os dois países. Enquanto representante da indústria do nosso estado e da nossa região, seguimos atentos ao desenrolar dos fatos, para apoiar e defender o industrial neste cenário de imprevisibilidade.”

Cassiano Pereira, presidente da FIEPB e da Associação Nordeste Forte

[Jornal da Paraiba]

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