Secretário esclarece por que corpos não foram retirados de mata no RJ

O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor dos Santos, foi entrevistado no programa Roda Vida, da TV Cultura, na noite dessa segunda-feira (10/11), e deu detalhes sobre a megaoperação policial nos complexos da Penha e do Alemão, no dia 28 de outubro. Confira:

Com 121 mortos, a operação tornou-se a mais letal da história do Brasil. No dia seguinte à ação, moradores retiraram mais de 70 corpos de áreas de mata e enfileiraram os cadáveres na Praça São Lucas, na Penha.

11 imagensMAlguns corpos estavam equipados com fardas camufladasFechar modal.1 de 11

Megaoperação no Rio deixa mais de 100 mortos

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Alguns corpos estavam equipados com fardas camufladas

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Cadáveres foram recolhidos por moradores

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Corpos enfileirados na Praça São Lucas

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Os jornalistas convidados pelo Roda Viva questionaram Victor dos Santos sobre a cena, que se tornou uma das mais emblemáticas da operação. Segundo o secretário de Segurança, os policiais planejavam voltar na área de mata no dia seguinte para retirar os corpos que foram deixados no local.

“O planejamento era voltar no dia seguinte, amanhecendo, com o dia claro, identificar os corpos, até porque muitos (dos criminosos) não foram neutralizados naquele momento, foram baleados e fugiram.  À noite, não é razoável pedir para um policial ligar uma lanterna para procurar um criminoso baleado, ou ele vai ser alvo de tiro. Então, o planejamento havia para o dia seguinte”, disse.

O secretário explicou que, em operações, os próprios policiais devem levar os corpos de “todo criminoso neutralizado”, mas que isso não foi possível no dia 28 de outubro. “Às 22 horas, eu estava assistindo a imagem dos drones, e havia troca de tiro na área de mata, não dava pra ver nada”, defendeu.

Victor dos Santos também comentou sobre a retirada dos corpos ter sido feita por moradores. “Já havia uma equipe descansada para essa finalidade (retirar os corpos). 1h da manhã começamos a receber notícias de que corpos estavam sendo retirados e colocados na rua. O local de crime já não era idôneo para ser realizado uma perícia”, disse.

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[Metrópoles]

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