Sóstenes diz que proposta de Alcolumbre não avança

O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), analisa que a anistia aos presos políticos do 8 de janeiro pode ser votada na Casa nas próximas semanas. A Oeste, o parlamentar também criticou a possibilidade de construção de um texto paralelo pelo presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP).

Nesta quinta-feira, 4, Oeste já havia noticiado que três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) se articulam para reduzir as penas dos manifestantes, por meio de um texto paralelo da anistia, com ajuda de Alcolumbre.  

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Indagado sobre o texto, Sóstenes disse que a proposta paralela tem “zero chance” de ser construída e pautada para votação no Legislativo: “Alcolumbre precisa ser até o papel dele de presidente do Congresso e do Senado”. 

O líder voltou a dizer que Alcolumbre não tem “papel de relator” para construir um novo projeto e sinalizou que o PL já tem um texto construído para ser entregue ao deputado que for designado relator pelo presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB).

Tramitação da anistia na Câmara

Sóstenes e Motta devem realizar uma reunião ainda nesta quinta-feira para discutir a tramitação da proposta. O encontro depende da confirmação de hora e local pelo presidente da Câmara.

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Para o líder do PL, existe a chance de a urgência da anistia ser pautada na próxima semana. Entretanto, a maior possibilidade é que Motta “aguarde o fim do julgamento” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no STF. 

“Existe a chance de votar a urgência semana que vem, mas é pouca”, declarou. “Isso não quer dizer que não vamos tentar. Caso não seja pautado, vamos esperar a condenação de Bolsonaro no STF para pauta a urgência e o texto definitivo da proposta no mesmo dia.”

Sóstenes ainda sinalizou que cobra de Motta um cronograma para a anistia dos presos políticos. “Embora ele não tenha nos confirmado como a votação será realizada, o diálogo está sempre aberto”, destacou.

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