Em entrevista ao Pânico, presidente do Democracia Cristã também falou sobre suas motivações para participar da sexta corrida presidencial de sua carreira

Na vida pública desde 1962, quando se juntou à Juventude Democrática Cristã em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, José Maria Eymael, presidente do partido Democracia Cristã (antigo PSDC) irá concorrer à presidência da República pela sexta vez nas eleições de 2022. Dentre as tentativas, a que rendeu o melhor resultado foi a campanha de 2010, quando Eymael ficou na quinta colocação, com 89.350 votos, que representavam 0,09% dos votos válidos. Em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, desta quarta-feira, 27, Eymael disse que o ex-presidente e atual candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm medo de enfrentar os candidatos do Democracia Cristã e que ele é o único capaz de fazer frente a ele. “Quem menos o Lula quer enfrentar somos nós da Democracia Cristã. Porque nós somos autores de tudo que o trabalhador conquistou na constituinte. Não adianta, está lá escrito. Nos anais da constituinte está lá. Nós temos argumentos para enfrentá-lo Nós temos um bom relacionamento com o Lula, não temos nenhum problema em termos pessoais. Mas o único candidato que pode fazer frente ao Lula somos nós”, afirmou Eymael.
Em outro momento do programa, o candidato foi questionado sobre as razões pelas quais está se candidatando para sua sexta corrida presidencial. Ao responder, Eymael afirmou que reconstruir a democracia cristã é o seu principal objetivo e contou brevemente sobre a trajetória da sigla. “A reconstrução da Democracia Cristã. A Democracia Cristã foi destruída pela segunda vez em 1993, durante o meu segundo mandato. Quando houve a fusão do PDC com o PDS. Eu fiz tudo que estava ao meu alcance para evitar a fusão, mas ela acontece. Só dois anos depois eu refundei a democracia cristã. Tivemos que mudar o nome. Não podia ser PDC, por que uma decisão do TSE que siglas que participaram de fusões não poderiam ser recriadas. Nós consultamos o TSE e eles concordaram que com o nome de PSDC poderíamos ser registrados. Em 30 de março de 1995 nós refundamos a Democracia Cristã e em 1998 já fui candidato a presidente pela primeira vez. As cinco vezes que fui candidato a presidente, foi pela democracia cristã, até chegar onde estamos hoje: 200 mil filiados, mais de 2 mil cidades”, concluiu.
Confira o programa na íntegra:
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