STF julga possível bloqueio do WhatsApp e Telegram no Brasil

[Editado por: Marcelo Negreiros]

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou, na madrugada desta sexta-feira, 19, o julgamento sobre a possibilidade de bloqueio de aplicativos de mensagens, como o WhatsApp e o Telegram, no Brasil. A análise ocorre em plenário virtual até 26 de abril. Relator do caso, o ministro Edson Fachin votou contra o bloqueio. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, argumentou que a medida fere a liberdade de expressão.

+ Leia mais notícias de Política em Oeste

A decisão do STF irá determinar se a Justiça pode paralisar o funcionamento de aplicativos de mensagens temporariamente, caso as empresas não entreguem informações de usuários investigados por crimes.

Leia também: “ WhatsApp vai ‘dedurar’ quem estiver on-line” 

O voto de Alexandre de Moraes

Apesar de, historicamente, Alexandre de Moraes ordenar o bloqueio de contas de usuários em redes sociais — a exemplo dos casos de censura sobre a plataforma do Twitter/X —, desta vez, o ministro da Corte optou por acompanhar o voto de Edson Fachin. Até o momento, os outros nove ministros ainda não votaram.

Ação teve início em 2016

A apresentação desta ação na Justiça teve início em 2016, por meio do partido Cidadania. A legenda se baseou uma decisão da Justiça do Sergipe, que determinou a suspensão do Whatsapp em todo o território nacional por um período de 72 horas. 

whatsapp - stalkearwhatsapp - stalkear
Aplicativo de mensagens poderá ser bloqueado em casos de investigação criminal de usuários | Foto: Divulgação/WhatsApp

Leia mais: “Airchat: rede social de áudio mistura Twitter/X, WhatsApp e Clubhouse

O WhatsApp teria negado a quebra do sigilo de mensagens do aplicativo, como pedia a investigação. A empresa alegou que as mensagens são criptografadas de ponta a ponta. Isso significa que o teor das conversas não pode ser interceptado por terceiros e nem fica armazenado nos sistemas do aplicativo.

[Redação]

Source link


Descubra mais sobre mnegreiros.com

Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.

Comente a matéria:

Rolar para cima