O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, tem 24 horas para explicar sobre o uso do fundo partidário para a elaboração do documento contra as urnas eletrônicas. A decisão é do ministro Benedito Gonçalves, da Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral. O PL é o partido é o partido do presidente da República e candidato à reeleição Jair Bolsonaro. Bolsonaro se filou ao partido neste ano.

“Requisito a Vossa Senhoria informações sobre o uso de recursos públicos oriundos do Fundo Partidário na contratação de serviços que resultaram no documento ‘Resultados da auditoria de conformidade do PL no TSE”, escreveu o magistrado em sua decisão.

O documento do PL, divulgado na quarta-feira 28, informa supostas falhas no sistema eleitoral brasileiro. Ontem, em resposta à sigla, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirmou que o texto possui conclusões falsas e mentirosas e abriu uma investigação sobre o material. Segundo a Corte Eleitoral, o partido do presidente da República atenta contra o Estado Democrático.

“Diversos dos elementos fraudulentos constantes do referido documento são objetos de investigações, inclusive nos autos do Inquérito nº 4.781/DF, em tramitação no STF, relativamente a fake news, e também já acarretaram rigorosas providências por parte do Tribunal Superior Eleitoral, que decidiu pela cassação do diploma de parlamentar na hipótese de divulgação de fatos notoriamente inverídicos sobre fraudes inexistentes nas urnas eletrônicas”, comunicou o TSE.

No relatório, a sigla do presidente da República acusa a Corte Eleitoral de atraso no processo de apuração eleitoral e aponta a possibilidade de manipulação do resultado da eleição. O documento tem 130 páginas, mas possui um resumo de duas.

Hoje, uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo informou que o partido pagou pelo menos R$ 225 mil ao Instituto Voto Legal, responsável pela elaboração do relatório sobre as urnas do PL. Ontem, durante uma visita ao TSE, o presidente da sigla disse que não existe uma “sala secreta” na Corte Eleitoral para apuração de votos.

A auditoria do Valdemar Costa Neto, PL, ainda destacou que encontrou um “quadro de atraso” no TSE no que tange à segurança de informação. Além disso, que a situação gera “vulnerabilidades relevantes”, podendo resultar em uma “invasão” nos sistemas eleitorais.

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