O ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos) comentou, na terça-feira 21, a decisão que manteve o domicílio eleitoral dele no Estado. O Tribunal Regional Eleitoral entendeu que não havia irregularidade no cadastro do pré-candidato. Isso deixou Tarcísio apto para disputar o Palácio dos Bandeirantes na eleição deste ano.
“É uma crítica que encerra um preconceito grande e é incompatível com o Estado que abraçou todo mundo”, disse Tarcísio em entrevista ao programa Opinião no Ar, da RedeTV. “No final das contas, a gente percebe andando pelo interior, conversando com as pessoas, que o paulista não está preocupado de onde você veio. Ele quer saber para aonde nós vamos, quer saber se você tem capacidade de perceber o problema e traduzir isso em projeto, em ação e tirar isso do papel”, explicou.
Disputa pelo Senado
Sobre o candidato que vai concorrer ao Senado, Tarcísio comentou a disputa pelo cargo no campo da direita, que possui outros nomes. De acordo com ele, a preferência é pelo apresentador José Luiz Datena (PSL).
“A gente tá fechado com o Datena, eu tenho visto ele bastante motivado com o projeto que nós estamos construindo”, falou. “Agora, é a hora de ele fazer sua contribuição para o Estado depois de uma carreira bem sucedida na comunicação, uma pessoa que ganhou respeitabilidade, que entra na casa dos brasileiros todos os dias”, observou.
O pré-candidato lembrou que a disputa entre a esquerda para ter um candidato no Estado — com Fernando Haddad (PT) e Márcio França (PSB) — pode acabar com um deles desistindo e tentando concorrer ao Senado. “Nós temos excelentes nomes, isso é muito bom. Então, precisamos ter um nome de peso para fazer esse confronto”, observou.
O ex-ministro ressaltou que o momento pede pessoas que podem dar maior ganho eleitoral à candidatura do presidente Jair Bolsonaro. “Existem candidatos que, no final das contas, são carregados pelo presidente, mas não agregam tanto para ele, ou seja, o eleitorado daquele nome é o mesmo que o presidente já tem” disse.
“O Datena não, ele fura bolha, ele conversa com outras pessoas que a gente, às vezes, não conversa. Ele tem acesso a outras pessoas, ouvindo o clamor, entendendo a dor delas, portanto, ele é capaz de traduzir isso em termos de política pública, em atuação parlamentar. Ele é capaz de levar nossa mensagem”, concluiu.
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