[Editado por: Marcelo Negreiros]
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, divulgou nesta terça-feira, 9, um vídeo em homenagem a Irina Zarutska, jovem ucraniana de 23 anos morta no metrô de Charlotte, na Carolina do Norte. A vítima, que chegou ao país como refugiada, recebeu um ataque a faca em 22 de agosto. O golpe partiu de um homem com longo histórico criminal e supostos problemas de saúde mental.
No pronunciamento, Trump prometeu principalmente responder “com força e determinação” contra criminosos reincidentes. Da mesma forma, ele pediu que o Executivo federal seja “implacável” na repressão à criminalidade. O republicano acusou juízes e políticos democratas de adotarem uma política de “captura e libertação de bandidos e assassinos”. Conforme Trump, isso estaria semeando o caos em grandes cidades.
Trump: ‘sangue nas mãos dos democratas’
O autor do crime, Decarlos Brown, esteve na prisão 14 vezes desde 2011. Vivia livre desde janeiro, depois de decisão de um juiz democrata que o liberou sem fiança. “Nunca deveria ter estado naquele trem naquela noite”, afirmou a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, ao comentar o caso.
Em outro trecho de sua declaração, Trump reforçou críticas às políticas penais dos adversários: “Assisti ao vídeo horrível de uma jovem refugiada ucraniana. Ela foi brutalmente emboscada por um criminoso contumaz. Criminosos como esse precisam estar presos. Agora, o sangue dessa inocente está nas mãos dos democratas que se recusam a colocar pessoas perigosas na cadeia”.
O presidente citou o ex-governador Roy Cooper, a quem chamou de “desgraçado” e “aspirante a senador”. Trump acrescentou que apenas os republicanos poderão garantir “lei e ordem” no país. Do mesmo modo, o presidente aproveitou o momento para criticar a imprensa, acusando-a de omitir a gravidade do crime.
Estatísticas recentes de criminalidade nos EUA mostram quedas expressivas em alguns indicadores, inclusive em Washington, para onde o governo federal enviou a Guarda Nacional. Trump promete ampliar a presença militar em cidades administradas por democratas, como Chicago, Nova Orleans e Baltimore.
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