O segundo semestre deste ano pode ser marcado por um El Niño bastante intenso, conhecido informalmente como “super El Niño”. De acordo com um relatório da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA (NOAA), o fenômeno terá uma intensidade moderada a forte e deve durar pelo menos um ano.
A NOAA afirma que existe 80% de chance de que as temperaturas aumentem em 1,0ºC com um El Niño moderado, 50% de chance de ao menos 1,5ºC com um El Niño forte e 20% de chance de ultrapassar 2,0ºC com um El Niño muito forte. Embora as chances de um El Niño extremamente intenso sejam de apenas 20%, as autoridades consideram esse número preocupante.
O El Niño torna a atmosfera mais quente e está ligado a outros fenômenos naturais, o que agrava ainda mais as questões relacionadas ao aquecimento global. Além disso, a onda de calor que estamos enfrentando atualmente também é preocupante, pois entre 1998 e 2017 causou a morte de mais de 166 mil pessoas em todo o mundo, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
No Brasil, o El Niño deve provocar chuvas intensas na região sul, especialmente nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Isso ocorre porque temperaturas mais altas nos oceanos aumentam a quantidade de água na atmosfera, estimulando a formação de chuvas. Essas chuvas intensas podem agravar o risco de enchentes e deslizamentos.
Portanto, é importante estar atento e se preparar para as consequências do El Niño “super” nos próximos meses.
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