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Vídeo com imagens fortes: “Meu coração parou de bater por um tempo”

Rodrigo da Silva relata sequelas do acidente, problemas financeiros e de autoestima

Em dezembro de 2022, Rodrigo Moraes da Silva, técnico de instalação em fibra ótica, sofreu uma descarga elétrica de treze mil volts enquanto fazia a manutenção de um poste em Bauru, São Paulo.

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O técnico foi internado em estado grave no Hospital Estadual de Bauru, e passou semanas em coma induzido devido aos ferimentos.

Após receber alta em 8 de abril, o homem teve que retornar ao hospital no último dia 12 devido, à insuficiência respiratória. Por não possuir um plano de saúde, Rodrigo está fazendo o tratamento pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Em entrevista ao UOL, o técnico afirma que sobreviveu por um “milagre”, e relatou sobre as dificuldades que vem sofrendo durante o processo de recuperação. “Nem sei como consegui me soltar e descer do poste. Foi um milagre eu ter voltado à vida, porque eu sei que o meu coração parou de bater por um tempo lá em cima”, disse.

Além dos problemas respiratórios, questões referentes à autoestima também incomodam o técnico. Entre as sequelas, estão cicatrizes por todo o corpo, que só podem ser revertidas através de diversos procedimentos cirúrgicos, e a perda da orelha esquerda.

O afastamento das atividades e a falta de dinheiro também são questões apontadas por Rodrigo, que afirma acordar gritando de dor à noite. “De madrugada, eu acordo gritando de dor. Minha mulher e meus enteados estão me ajudando no que podem, segurando uma barra bem pesada. Mas é difícil quando, além da dor física, você se dá conta de que não pode mais trabalhar como antes para pagar as contas”.

O homem conta que não está recebendo suporte da empresa que prestava serviços, e contatou um advogado para entrar com uma ação. Segundo ele, no início do tratamento, a condução da esposa e dos enteados ao hospital era paga pela instituição. Porém, hoje, sua principal fonte de renda é o auxílio do INSS, de R$1.455 mensais, que de acordo com o técnico não é o suficiente. “Só de aluguel pagamos R$1 mil. E o que sobra a gente compra de comida, por isso temos várias contas atrasadas”.

Para complementar a renda, Rodrigo está fazendo rifas na internet e recebendo doações.

ATENÇÃO! As imagens a seguir são fortes.


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