[Editado por: Marcelo Negreiros]
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) decidiu cassar, em definitivo, o Certificado de Operador Aéreo da Voepass. A decisão impede a empresa de atuar no transporte aéreo comercial.
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Desde o acidente que aconteceu em 9 de agosto de 2024, em Vinhedo (SP), que resultou na morte de 62 pessoas, a Anac intensificou inspeções na Voepass. A agência detectou falhas estruturais em diversas aeronaves da empresa. As irregularidades motivaram a suspensão cautelar dos voos em 11 de março deste ano.
Voepass queria prazo para reestruturação
A Voepass buscou manter a suspensão ao alegar necessidade de prazo para reestruturação. A Anac, contudo, concluiu que já havia concedido tempo suficiente para solucionar os problemas da empresa.


Luiz Ricardo Nascimento, diretor da Anac, afirmou que a Voepass teve todo “prazo razoável”, mas apresentou “improficiência” para sanar os defeitos.
“Penalidade capital”
Durante a reunião sobre o caso, a defesa da Voepass pediu uma nova oportunidade. Os advogados alegaram que “a empresa precisa de uma chance de sobreviver” e que a penalidade “tem vindo a galope”. No entanto, Nascimento declarou que “não há alternativa, senão confirmar a penalidade capital”.
Inspeções detalhadas em bases de manutenção em cinco aeroportos revelaram ausência de registros de ações corretivas ou notificações sobre monitoramento de danos. De agosto de 2023 a fevereiro de 2025, 15 processos administrativos foram abertos contra a companhia.
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