2024 pode ser o ano mais quente do mundo

[Editado por: Marcelo Negreiros]

Em um relatório recente divulgado pelo Serviço de Monitoramento das Mudanças Climáticas da União Europeia, conhecido como Copernicus Climate Change Service (C3S), foi confirmado que o último mês de junho foi o mais quente já registrado. Esta sequência de temperaturas excepcionais coloca o ano de 2024 no caminho para ser o mais quente documentado até hoje.

Desde junho de 2023, cada mês se superou como o mais quente em comparação com os mesmos meses dos anos anteriores. Essa tendência contínua parece não desacelerar, levando a consequências catastróficas mundialmente. Durante a peregrinação haj do mês passado, mais de 1.000 pessoas morreram devido ao intenso calor, com ondas de calor severas afetando também áreas em Nova Deli e entre turistas na Grécia.

Quais Fatores Estão Contribuindo Para Este Aquecimento Global?

O fenômeno natural El Niño, que aquece as águas da superfície do Oceano Pacífico Oriental, é um dos fatores que eleva as temperaturas médias globais. Embora esse fenômeno seja cíclico, condições neutras foram observadas nos últimos meses, com expectativas de transição para o resfriador fenômeno La Niña ainda este ano.

Impactos do Aumento das Emissões de Gases de Efeito Estufa

As emissões provenientes da queima de combustíveis fósseis, como petróleo, gás natural e carvão, são as principais causadoras das mudanças climáticas. Apesar das promessas globais de reduzir essas emissões, pouco progresso foi feito coletivamente, levando a um aumento contínuo das temperaturas ao longo das últimas décadas.

Como a Comunidade Científica Está Reagindo?

Segundo Friederike Otto, cientista climática do Grantham Institute do Imperial College London, existe uma “grande probabilidade” de 2024 ser o ano mais quente já registrado. Ela enfatiza que, embora não possamos impedir fenômenos naturais como o El Niño, é possível e necessário parar de queimar combustíveis fósseis para mitigar o aquecimento global.

Enquanto o planeta enfrenta essas temperaturas recordes, relatórios e análises continuam a ser fundamentais para entender e comunicar o progresso e os desafios da crise climática global. O trabalho de instituições e pesquisadores é essencial para pressionar por mudanças significativas nas políticas ambientais e práticas industriais em todo o mundo.

As próximas etapas em direção a uma maior sustentabilidade são cruciais, e a redução das emissões de gases de efeito estufa está no centro dessas ações. A contribuição de cada país, empresa e indivíduo é fundamental para enfrentar um dos maiores desafios do nosso tempo: o aquecimento global.

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[Redação]

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