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78 anos do Dia D

Há 78 anos, em 6 de junho de 1944, o “Dia D” entrou para a História. Na ocasião, os soldados dos Aliados desembarcaram nas praias da Normandia para a grande ofensiva contra as tropas nazistas.

A decisão de organizar uma ofensiva por meio do Canal da Mancha foi motivo de controvérsias entre os Aliados. Inicialmente, não houve consenso quanto à proposta da União Soviética de abrir uma segunda frente de batalha na Europa Ocidental, a fim de conter as perdas russas nos combates contra as Forças Armadas da Alemanha.

Em 1943, contudo, decidiu-se planejar para a primavera europeia seguinte a Operação Overlord — a maior operação aeronaval da história militar.

Nos meses seguintes, mais de 3 milhões de soldados norte-americanos, britânicos e canadenses se concentraram no sul da Inglaterra para atacar os alemães na costa norte da França. Além disso, 10 mil aviões, 7 mil navios e centenas de tanques anfíbios foram preparados para a missão.

Os detalhes

A operação havia sido adiada por 24 horas, em razão do mau tempo no Canal da Mancha. Por pouco, não foi suspensa.

Antes do amanhecer, paraquedistas e caças aéreos já haviam bombardeado trincheiras alemãs e destruído vias de comunicação. Uma frota de quase 6,5 mil navios militares atracou num trecho de aproximadamente 100 quilômetros nas praias da Normandia, no noroeste da França.

Ao fim do primeiro dia da operação, mais de 150 mil soldados e centenas de tanques haviam alcançado o continente europeu. Graças à supremacia aérea dos Aliados, foi possível romper a “barreira naval” de Adolf Hitler e estabelecer as primeiras cabeceiras de pontes. Houve 12 mil mortos, menos que o esperado.

Surpresa

Os nazistas não imaginavam onde ocorreria a invasão. Também não chegaram a um consenso sobre a melhor forma de enfrentá-la. Em virtude do mau tempo, os alemães esperavam que a operação fosse adiada para o verão europeu. Em razão das manobras simuladas pelos Aliados, Hitler concentrou o 15º Exército na parte mais estreita do Canal da Mancha, onde previa ser atacado.

As demais tropas alemãs permaneceram no interior do país, em vez de serem estacionadas na costa, como havia pedido o marechal-de-campo Erwin Rommel. Por causa desses erros estratégicos, os Aliados escaparam de uma contraofensiva alemã.

No entanto, o avanço das tropas aliadas enfrentou resistência. A cidade de Caen, que os ingleses pretendiam libertar no próprio dia do embarque, só foi entregue pelos alemães em 9 de junho (quase toda destruída). As defesas nazistas no interior da França só foram rompidas em 1º de agosto, uma semana depois do previsto.

O Dia D, comandado pelo general Dwight D. Eisenhower, foi o ataque estratégico que daria o fim nas forças nazistas. “Esse desembarque faz parte de um plano coordenado pelas Nações Unidas, em cooperação com os grandes aliados russos, para libertar a Europa”, profetizara Eisenhower, em 2 de junho daquele ano. “A hora da libertação chegou.”

Paris foi libertada em 25 de agosto; Bruxelas, em 2 de setembro. A fronteira alemã anterior ao início da guerra foi cruzada pelos Aliados em Aachen em 12 de setembro, ao mesmo tempo em que eram realizados bombardeios aéreos contra cidades industriais alemãs. No início de 1945, os soviéticos (pelo leste) e os norte-americanos (pelo oeste) correram para chegar primeiro a Berlim, a fim de comemorar a vitória sobre a Alemanha nazista.

Leia também: “Em tempos de turbulência, as lições históricas”, artigo de Ana Paula Henkel publicado na Edição 77 da Revista Oeste

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