A história do brechó de Dona Adélia, tradição de Campina Grande

O famoso brechó de Dona Adélia, que há décadas foi referência em Campina Grande, carrega uma história de dedicação e criatividade. A reportagem da Rádio Caturité FM conversou com ela, que relembrou a trajetória de sua locadora de vestidos juninos e o impacto de seu trabalho na cidade.

“De 35 a 38 anos, eu já perdi até a conta, mas é em torno de 35 a 38 anos. Comecei alugando os vestidinhos de quadrilha da minha filha. Coloquei uma plaquinha e a procura foi aumentando. Fui aumentando a quantidade de vestidos e, com o tempo, isso se tornou algo muito maior”, contou Dona Adélia. Sua locadora foi o destino de muitos campinenses em busca de trajes para festas juninas, formaturas, batizados e outras datas especiais.

Apesar do sucesso, os desafios vieram com o tempo. “Com a minha idade e a perda de uma costureira que trabalhou comigo, fui me desgostando. Ano passado, vendi quase tudo. Guardei alguns vestidos, mas este ano a locadora chegou ao fim”, lamentou.

Mesmo assim, Dona Adélia celebrou a gratidão por anos de trabalho. “Sou muito grata a Deus por esses anos, por me dar coragem e por todas as amizades que fiz. Sou conhecida como ‘a Dona Adélia dos vestidos juninos’ por onde passo”.

A relação com a Rádio Caturité também teve um papel importante em sua trajetória. “Minha gratidão eterna à Rádio Caturité e ao Jornal da Manhã, que divulgaram muito o meu trabalho. Isso foi essencial para o sucesso da minha locadora”, disse.

Entre memórias e sorrisos, Dona Adélia encerra uma fase marcante, mas com a certeza de que deixou um legado no coração da cidade e de seus moradores.

Ouça a entrevista completa.

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