Dois ambientalistas do movimento de esquerda Extinction Rebellion colaram as próprias mãos nas molduras de dois quadros do pintor espanhol Francisco de Goya que estão no Museu do Prador, em Madri. O ato ocorreu no sábado 5.
Conforme o ajuntamento, o ataque às obras de arte é um protesto contra as “mudanças climáticas” e a suposta falta de ação do governo para freá-la.
Os ambientalistas, que não danificaram as pinturas, mas marcaram “+1,5°C” na parede entre as duas obras, em referência à meta de aquecimento global estabelecida pela comunidade internacional, foram presos.
?Nos encanta?? 1.5ºC ha muerto y sin embargo que vivan las Majas, claro que sí. Nos ahogaremos pero ellas seguirán ahí para recordarnos lo bien que se estaba tumbada mientras llega el colapso… #NoHayTiempo #HablemosClaro @esXrebellion @EsRebelCientif https://t.co/haAKhZ0lvt
— Extinction Rebellion Granada (@XRGranada) November 5, 2022
As duas pinturas em questão são A Maja Nua e A Maja Vestida. Esta ação é “um sinal de protesto” contra “o aumento da temperatura global, que irá provocar um clima instável com graves consequências em todo o planeta”, informou o grupo, em um comunicado divulgado à imprensa.
No início deste mês, dois ativistas do grupo ambientalista Last Generation jogaram purê de batatas no vidro que protegia a pintura de Claude Monet Les Meules, no Museu Barberini, em Potsdam, Alemanha. Ativistas ambientais também se colaram no vidro que protege Moça com Brinco de Pérola, de Johannes Vermeer, em um museu na Holanda, e outros jogaram sopa no que protege os Girassóis, de Vincent van Gogh, na National Gallery, em Londres.
Leia também: “O vandalismo desumano do Just Stop Oil”, artigo de Andrew Doyle publicado na Edição 137 da Revista Oeste
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