Um interlocutor ainda disse à coluna: a receptividade dada a Bolsonaro “surpreendeu até políticos argentinos”. Durante a conversa, o ex-presidente e Milei não falaram sobre Lula, tampouco sobre a sua inelegibilidade.
O presidente foi convidado somente após o convite feito à Bolsonaro. Milei chegou a chamar Lula de presidiário comunista durante a campanha à presidência. Depois de eleito, no entanto, amenizou o tom e disse que o petista seria bem recebido se quisesse ir à posse. O presidente foi formalmente convidado, mas preferiu mandar o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.
Enquanto isso, Bolsonaro tentou surfar na onda conservadora se dirigindo ao público quando chegou à posse, tirou fotos e fez vídeos para as redes sociais. O ex-presidente foi recebido com honras de chefe de Estado e embarcou com uma comitiva de 50 pessoas. Entre eles, os governadores Tarcísio de Freitas, Cláudio Castro e Jorginho Mello. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o advogado Fábio Wajngarten também estavam presentes.
Após a cerimônia de posse, Milei recebeu Bolsonaro, na Cosa Rosada. O presidente argentino recebeu chefes de estado, como o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky e do Uruguai, Luis Lacalle Pou.
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