Adriano Galdino, atual presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, tem acumulado poder e influência no cenário político estadual, mas também vem sendo alvo de duras críticas quanto ao seu comportamento e à forma como conduz sua trajetória pública. Para alguns, ele age como um verdadeiro “rei” dentro do Legislativo, sustentando uma postura considerada por muitos como autoritária, arrogante e centralizadora.
A crítica recai não apenas sobre seu estilo político, mas também sobre ações concretas, como o uso da estrutura institucional para promover familiares. Entre os casos mais citados está a eleição de seu irmão, Murilo Galdino, para a Câmara Federal, após passagens como vereador em Campina Grande. A atuação de Murilo tem sido vista por analistas como apagada e dependente do capital político e estratégico do irmão.
Outro episódio polêmico foi a recente indicação da filha de Adriano, Alana Galdino, para o cargo de conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE). A nomeação gerou forte repercussão negativa, especialmente por ela ter sido citada em investigações envolvendo recebimento de recursos públicos sem comprovação de trabalho prestado. Apesar disso, sua indicação foi aprovada, o que para muitos simboliza o desgaste ético nas instituições públicas.
Críticos apontam que o presidente da ALPB estaria promovendo uma concentração de poder baseada no uso de mecanismos políticos e orçamentários, comprometendo a confiança nas instituições. A situação tem gerado indignação em parte da população, que cobra maior integridade e independência entre os poderes.
Adriano Galdino, natural de Pocinhos, já foi prefeito e bancário antes de chegar ao Legislativo. Seu percurso é marcado por ascensões rápidas, mas também por controvérsias que colocam em xeque os limites entre influência política e interesses familiares.
Redação
Descubra mais sobre
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.