Clique e veja quadros
O artista plástico patoense, Perigo Neto estará realizando de 23 a 30 de setembro no Centro Cultural Amaury de Carvalho, a Exposição Comemorativa dos 70 anos, Perigo Neto.
São obras de sua autoria com diversos temas, relacionadas à cultura nordestina. A exposição será aberta no próximo dia 23 de setembro às 18h.
Para Perigo Neto, é como um orgasmo cultural, expor em sua própria terra, onde cada lugar é ponto de história e recordações.

MANOEL PERIGO NETO
PERIGO NETO (Manoel Perigo Neto), filho de José Ozias Araújo e Dona Severina Perigo de Araújo e irmão de Francisco (Gordo Perigo), Maria de Fátima, Odinéia e Ozias Filho; nasceu em Patos das Espinharas, no dia 04 de novembro de 1950 e teve como primeira mestre a lendária Dona Cristina, cuja escolinha ficava defronte ao mercado público.
Mais tarde, ingressou no Ginásio Diocesano (depois Colégio Estadual de Patos), onde cumpriu todas as etapas do ensino disponíveis na cidade: primário, admissão e secundário. E foi no ano do tal“ admissão” que aflorou sua aptidão pelo desenho.
A sua formação como artista plástico teve como princípio as decorações das festas sociais: Festa do Algodão, Festa da Primavera, Festa Universitária e Carnaval, realizados pelos principais clubes da cidade.
No ano de 1969, participou da Primeira Coletiva de Artistas Paraibanos, em Campina Grande.
Em 1972, ano do sesquicentenário da Independência do Brasil, foi escolhido pelo prefeito Olavo Nóbrega (indicado pelo amigo Romero Nóbrega) para compor os 12 painéis da “nova rodoviária”, inaugurada no dia 7 de setembro do referido ano.
Em 1974, participou, em João Pessoa, da fundação e primeiras edições do jornal O SERTÃO, grande marco na história da imprensa patoense.
Em 1976, foi morar na capital pernambucana, onde assumiu um cargo público na superintendência da Fundação Nacional do Bem-estar do Menor, que abrangia a região Norte/Nordeste do país. Com a extinção do órgão e sua transformação em representações estaduais, foi transferido, no ano de 1983,
para Fortaleza, onde reside até o presente momento e ocupa o cargo de chefe do Setor Orçamentário/Financeiro da Superintendência Regional do Trabalho, com sede no edifício da Receita Federal.
Apesar dos 45 anos residindo longe de Patos, seu cordão umbilical ainda permanece ligado à cidade natal, onde costuma promover seus principais eventos artísticos. Poeta bissexto , que venera a arte da linguagem escrita, ainda que, fora da sua zona de conforto, publicou, em 2018, o livro de poesias
MEUS VERBOS NOSSOS e é um dos fundadores da Confraria dos 100 Bibliófilos do Sertão.
Matéria: Marcelo Negreiros