Em artigo publicado na Edição 117 da Revista Oeste, o jornalista Dagomir Marquezi sugeriu algumas releituras, politicamente corretas, para os clássicos da Disney que marcaram época. Em vez de Branca de Neve e os 7 Anões opte por Afronegrapreta e os 7 Anões LGBTQIA+. Agora, O Rei Leão é coisa do passado, porque A Rainha Leoa chegou para quebrar os paradigmas machistas da sociedade ocidental.
De acordo com Marquezi, os militantes identitários estão desmantelando o Reino Encantado que Walt Disney construiu. “O visitante que entra no parque da Disney consegue ouvir o som de algo fazendo um ruído surdo sob a terra”, escreveu o jornalista. “Provavelmente é o cadáver de Walt Disney se revirando no túmulo ao ver o que estão fazendo com seu reino de fantasia.”
Para o colunista, talvez um dia o pessoal do woke — palavra em inglês que alerta para o preconceito e discriminação racial — consiga acabar de vez com tudo o que foi produzido pela Disney, desde a década de 1920, por causa do conteúdo “machista, homofóbico, racista”.
Leia um trecho
“Era uma vez, num reino distante, uma rainha muito má e muito, muito branca. A Rainha Má e branca tinha adotado uma menina de extrema beleza conhecida como Afronegrapreta, a quem maltratava e enchia de afazeres domésticos. Mas Afronegrapreta não se importava. Mesmo explorada pela madrasta e vítima da mais-valia, passava o dia trabalhando alegremente. Em seu coração batia a esperança de um mundo mais justo e solidário.”
“Vivia numa cidadezinha da Itália um carpinteiro chamado Gepeto. Ele queria muito ter um filho. Um dia, montou um boneco, a quem chamou de Pinóquio. Por ser um homem bom e honesto (e não utilizar na sua oficina mão de obra escrava de refugiados muçulmanos vítimas do sionismo), a Fada Arco-Íris deu vida ao boneco Pinóquio. E entregou a ele uma Libélula Falante, que serviria como sua consciência, pronta a lacrar a qualquer deslize verbal do menino.
Gepeto ficou muito feliz com a transformação. Mas logo enfrentou problemas. Pinóquio se envolveu com desajustados, todos vítimas da desigualdade social e da exploração capitalista.”
Revista Oeste
A Edição 117 da Revista Oeste vai além do texto de Dagomir Marquezi. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de J.R Guzzo, Branca Nunes, Silvio Navarro, Augusto Nunes, Rodrigo Constantino, Ana Paula Henkel, Guilherme Fiuza, Bruno Freitas, Cristyan Costa, Ubiratan Jorge Ioro, Bruno Meyer, Evaristo de Miranda, Theodore Dalrymple e Edilson Salgueiro.
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