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B3 vai exigir das empresas mulheres, negros e pessoas LGBTs em cargos de liderança

A partir de 2023, a Bolsa de Valores (B3) vai exigir que suas empresas listadas incluam em cargos de liderança mulheres, negros, “pessoas LGBT+”, deficientes e outras minorias. As regras foram apresentadas na quarta-feira, 17.

Conhecida como “pratique ou explique”, a proposta quer “aumentar a diversidade” de gênero no mercado. As companhias que não aderirem terão de “dar satisfações” à iniciativa privada por não terem seguido as normas.

Segundo a B3, espera-se que essas minorias sejam inseridas nos conselhos de administração ou diretorias das empresas listadas na Bolsa. O conjunto de normas será submetido a uma audiência pública. Quem desejar contribuir com novas ideias, terá até 16 de setembro deste ano para fazê-lo.

A partir da aprovação das regras, as companhias de todos os segmentos da B3 deverão seguir a nova proposta. Além disso, as companhias listadas na Bolsa, a partir da data de início da vigência, terão até 2025 para apresentar o primeiro membro ou justificar o descumprimento da nova regra. Já em 2026, devem apresentar o segundo membro. A medida foi criticada nas redes sociais.

Quatro propostas da B3

A B3 apresentou o projeto em quatro etapas:

  1. Eleição de pelo menos uma mulher e um integrante de minorias no conselho ou diretoria estatutária. O prazo para os players confirmarem a eleição deste primeiro membro é até 2025, ou seja, dois anos após a vigência da nova norma. O segundo membro deve ser eleito até 2026;
  2. A segunda proposta é incluir indicadores de desempenhos ligados a temas ESG (boas práticas ambientais, sociais e de governança nas empresas) na remuneração variável da administração da companhia;
  3. Indicação para conselho administrativo e diretoria, que também deve contemplar critérios de diversidade;
  4. Divulgar um documento com diretrizes ligadas a práticas ESG, mecanismos de governança e de compliance.

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