Barroso assume relatoria de ação do governo contra LDO 2026 da Paraíba promulgada por Galdino


				
					Barroso assume relatoria de ação do governo contra LDO 2026 da Paraíba promulgada por Galdino
Ministro do STF, Luís Roberto Barroso Foto: Carlos Moura/SCO/STF. Ministro do STF, Luís Roberto Barroso Foto: Carlos Moura/SCO/STF

O ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi designado como novo relator da ação movida pelo governo da Paraíba contra a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) de 2026 promulgada pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adriano Galdino (Republicanos).

A peça orçamentária está com a vigência suspensa há 10 dias, por decisão do ministro Edson Fachin, que assumiu a presidência do STF nesta segunda-feira (29).

Barroso, que presidiu a Suprema Corte até hoje, agora ‘herda’ a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) do estado da Paraíba.

Na ação, a Procuradoria Geral do Estado questiona alterações feitas na peça orçamentária original para incluir maior acesso e data limita para a entrega das emendas parlamentares; bem como uma nova modalidade de divisão do duodécimo aos Poderes autonônomos.

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Atualmente o processo está na Procuradoria Geral da República para posicionamento sobre o caso.

Impasse entre Legislativo e Executivo

A controvérsia entre a ALPB e o Governo sobre prazos começou quando governador apresentou veto parcial à LDO, em 14 de agosto, alegando que o recesso da Assembleia suspendia a contagem dos dias.

A ALPB não aceitou o argumento, considerou que houve sanção tácita e decidiu promulgar a lei sem vetos. O resultado foi que duas versões da mesma LDO passaram a coexistir, sendo uma com vetos do Executivo e outra promulgada integralmente pelo Legislativo.

O STF, no entanto, ainda não entrou no mérito desse ponto. O relator deixou claro que será preciso avaliar melhor se houve ou não falha na comunicação formal entre os poderes antes de definir a validade do veto.

JP


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