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O narcisismo doentio de Lula e Barroso tem ressonância e apoio na doença mental coletiva que afeta a grande mídia, as universidades e a classe artística brasileira: o progressismo, aliás, o pseudoprogressismo que não nos leva a nenhum progresso, mas ao abismo. No caso do Brasil, ao abismo de uma ditadura que se traveste de ditadura. Presos políticos como gado, sem processo, sem individuação de conduta, sem tipificação criminal, crimes inventados, como discurso de ódio e fake news, para censurar e prender jornalistas e influenciadores e pensadores que ousem pensar ou criticar algo que não esteja adequado ao molde daquilo que os juízes supremos, como Barroso, creem ser adequado ao que eles pensam ser democracia. É doentio: é tragicômico e patético ouvir Barroso berrar que derrotou a ditadura, deixando o povo livre para pensar, criticar e protestar, quando ele mesmo proíbe e prende pessoas por criticarem e protestarem contra os abusos do Supremo e seu puxadinho, o TSE. É doentio ouvir Lula berrando sobre as virtudes da liberdade de criticar e protestar, quando seu “ministro da Injustiça” oficial, Flávio Dino, diz, sem rodeios, que quer, sim, regular e censurar as redes sociais para proibir ideias da direita. Direita esta que, a ser concebida como conservadores que enaltecem a família, a pátria, a religião, a liberdade e o trabalho, são a maioria da população brasileira.
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Notem: é exatamente esta maioria conservadora que Lula quer derrotar quando se declara um comunista que quer combater valores tradicionais, como justamente a família, a pátria, a religião. Não há metáfora aqui. Ele foi literal. Bradou à frente de ditadores amigos que democracia é relativa ao enaltecer a ditadura sanguinária da Venezuela. Já o narcisista Barroso é mais sutil. Pediu desculpas por sua vaidade e disse que se referia a golpistas como bolsonaristas. Sutileza de um elefante. O subúrbio tem prendido, calado e perseguido toda sorte de gente da direita alcunhando — os de bolsonaristas. Tudo pela expectativa de um golpe que nunca chegou. Ela foi colocada como peça de ficção, para efetuar um golpe real por dentro das instituições: prisões arbitrárias e parcialidade das eleições com censuras de palavras, imagens, opiniões e aos próprios fatos como o de que Lula era amigo e financiador de ditadores. A ditadura no Brasil chegou assim, esperando e antecipando um golpe que jamais veio e falando em defesa de democracia para, em nome dela, destruí-la por dentro. Narcisismo com esquizofrenia calculada para inverter, deturpar a realidade para criar um império tirânico comandado por insanos. E eliminar todos os conservadores, que seriam os “bolsonaristas”. Barroso sabe o que disse.
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Somada a estas duas psicopatologias, temos a negação da realidade forjada pela ideologia. A ideopatia da mídia, que, por razões ideológicas, vibra e aplaude uma ditadura que massacra a liberdade e os cidadãos de seu país, jogando-os em calabouços imundos, criando crimes e inventando acusações, ao mesmo tempo em que solta estupradores, traficantes, assassinos, num garantismo de salvaguarda do crime real e inclemência para o crime de opinião. Este negacionismo protege o narcisismo de Barroso, Lula e todos os tiranos pseudoprogressistas, que massacram a maioria de conservadores brasileiros. Mas há também os que negam que há uma ditadura entre os próprios políticos conservadores, por oportunismo, covardia, medo ou ingenuidade ou burrice travestida de estratégia ou mesmo alguma doença de caráter. O governador Tarcísio Gomes de Freitas, por exemplo, disse, à frente dos narcisistas ministros do STF, que eles eram guardiões da Constituição da democracia pujante do Brasil. Negar a realidade de uma ditadura que tem massacrado a liberdade no Brasil ultrapassa a cegueira; negar a realidade da ditadura instalada pelo Judiciário no Brasil e aplaudir os carrascos que massacram a democracia é como beijar na boca o seu próprio assassino. Ou do assassino de seus amigos que finge não ver. Enfim, cada um com a doença mental e de caráter que lhe cabe. Um prêmio para o primeiro que tiver a coragem simples de dizer a verdade: estamos em uma ditadura. O rei está nu. Nu, louco, vestindo a toga da soberba, da hipocrisia e da tirania que lhe colaram à pele.
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