O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que há “um pouco de desinformação, ignorância e má-fé” nas críticas à segurança das urnas eletrônicas. Barroso presidiu o Tribunal Superior Eleitoral.
“Com tanta coisa ocorrendo no mundo e o Brasil indo mal, há uma certa obsessão por mexer exatamente naquilo que funciona bem, que é o sistema eleitoral”, observou Barroso, durante entrevista à GloboNews, no domingo 7.
Segundo o magistrado, as fake news passaram a ser “naturalizadas”, como se fossem um “instrumento legítimo”. Sem explicar como, Barroso defendeu ainda “educar a população para entender que mentir é errado”.
“As notícias falsas, a mentira nas redes sociais, são como a criminalidade”, afirmou o juiz do STF. “Nós vamos precisar educar a sociedade para não cometer esse delito, nem circular informações falsas.”
Como exemplo de fake news, Barroso exemplificou a “sala secreta do TSE”. “O que nós temos no TSE é um supercomputador que faz essa conta porque são cerca de 6 mil municípios e dezenas de milhares de candidatos”, disse.
Durante a entrevista sobre as urnas, Barroso não mencionou o presidente Jair Bolsonaro. O chefe do Executivo tem levantado dúvidas sobre a segurança das máquinas, além de pedir mais transparência no processo eleitoral.
Leia também: “É proibido modernizar a urna eletrônica?”, reportagem publicada na Edição 69 da Revista Oeste
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