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Caminhoneiros protestam por redução do preço do combustível no Paraguai

Caminhoneiros do Paraguai ameaçaram sitiar a capital do país nesta quinta-feira, 15, se o governo não apresentar uma proposta de redução do preço dos combustíveis. Ontem, um confronto entre manifestantes e policiais deixou feridos e cinco presos.

O representante da categoria, Basilio Duarte, disse a jornalistas que, “se a resposta do governo não for favorável, vamos cercar Assunção”. Segundo ele, os cerca de 20 sindicatos que aderiram ao protesto, incluindo motoristas de gruas, plataformas de transporte de passageiros e caminhões, concordaram com o avanço para a capital.

Duarte também afirmou que, até agora, não houve proposta de negociação do governo para o pedido dos caminhoneiros, que é a redução em 1,5 mil guaranis (R$ 1,15) por litro da gasolina de 93 octanas e do diesel tipo 3. Por falta de proposta, a categoria se recusou a participar de qualquer negociação com o governo.

Na segunda-feira 12, o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, declarou que os trabalhadores dos transportes “têm todo o direito de se manifestarem, mas não de bloquearem os cidadãos de poderem trabalhar em paz”. Ele também afirmou, naquela oportunidade, que é impossível baixar os preços dos combustíveis.

Policiais agiram em vários pontos do país para evitar bloqueios nas estradas. As prisões dos cinco caminhoneiros ocorreram no quilômetro 66 da rodovia PY02, que liga Assunção a Ciudad del Este, cidade na fronteira com o Brasil. Segundo Duarte, há feridos por disparos de balas de borracha, sem especificar o número.

Em sua conta no Twitter, a Polícia Nacional informou que “vários agentes” ficaram feridos durante as manifestações na cidade de Itá e tiveram que ser atendidos em um hospital da região. A instituição acrescentou que vai tomar “as respectivas medidas judiciais”. Na noite de quarta, a Polícia Nacional publicou um vídeo com a liberação da pista da PY03.

Já na terça-feira, a polícia havia relatado feridos em meio às manifestações em Itá (localizada a cerca de 37 quilômetros de Assunção), entre eles um motorista de caminhão que foi levado para um hospital.

 

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