
Foto: Ascom/rede ita
O radialista Nilvan Ferreira (PL) foi o entrevistado desta terça-feira à noite no telejornal ITN, da Rede ITA (antiga TV Itararé), canal 18.1 e no YouTube, que vai ao ar diariamente às 18h20.
Confira trechos de suas declarações.
“Há um sentimento perceptível, de forma muito clara, no eleitor da Paraíba, por mudança. As pessoas estão cansadas de sair governador, entrar governador, e todos discutirem os mesmos problemas de vinte anos atrás.
“O projeto atual não funcionou, fracassou. O modelo de desenvolvimento deste Estado está fragilizado, não correspondeu àquilo que a sociedade esperava.
“A Paraíba está falando de uma forma muito clara de que não vai querer voltar ao passado nem quer continuar na mesmice que se encontra, com um governo que não corresponde aos anseios da população.
“Quero discutir um projeto que sirva como alavanca propulsora do desenvolvimento deste Estado para os próximos vinte anos.
“Eu sou favor de imposto baixo. A população está cansada de governo rico e povo pobre. Precisamos inverter isso. Precisamos que o governo se sacrifique um pouco para que o povo possa ter oportunidades.
“Temos que tirar dos ombros da sociedade a mão do governo (…) Temos que manter a baixa no ICMS dos combustíveis, e vamos baixar o imposto de itens da cesta básica e de equipamentos para irrigação. Vamos avançar muito nessa questão da redução de impostos.
“Vamos fechar a torneira da corrupção. Tivemos o resultado do que representou a Operação Calvário. Juntando o que foi desviado na Saúde, nós temos algo em torno de R$ 130 milhões, conforme apontou o Ministério Público. Mas a Operação Calvário significa cerca de R$ 1 bilhão desviados dos cofres deste Estado.
“Vamos desaparelhar o Estado. O Estado continua com os mesmos tentáculos que Ricardo Coutinho engendrou. Temos esse mesmo esquema funcionando no governo João Azevedo. Eu não negocio com políticos a Secretaria de Saúde.
“Primeiramente, vamos cuidar da infraestrutura das escolas. A Paraíba foi o estado que mais passou tempo com a escola pública fechada (…) Segundo o atual governador, só quem pegava Covid era filho de pobre.
“Vamos fazer o PCCR (plano de cargos e salários) da Educação, e trabalhar muito na formação continuada dos professores. A Paraíba ainda é um fracasso na questão aprendizado básico.
“As leis de incentivo à cultura terão um viés de contemplar quem produz cultura. E nós vamos fazer isso com um olhar muito atento para os editais (…) O governo hoje só contempla uma casta, que é inteiramente contemplada em todos os editais (…) Temos um setor cultural que não chega onde tem que chegar.
“Não há nenhum tipo de rompimento nem de problema. Eu tenho feito agendas com Bruno Roberto. O que existe é a vontade de alguns setores de que haja algum problema. Estamos com a nossa família (partido) harmonizada.
“A diferença é a seguinte: Ele (Bruno) tem uma campanha (para o Senado) que é de um turno, a minha é de dois turnos. Então ele precisa correr mais passos do que eu nesse momento, como estratégia eleitoral. E eu preciso compreender isto. Vamos afinar mais a agenda.
“As coisas estão claras. Quem acredita em Papai Noel, acredita no rompimento dos dois (Ricardo Coutinho e João Azevedo). Ambos fazem parte do mesmo esquema; ambos estão envolvidos no mesmo inquérito que apura o desvio do dinheiro da Saúde.
“Qual é o sentido que faz com que João não tenha um candidato a senador competitivo? As pessoas perceberam que isso é uma estratégia.
“João não pode ter um candidato a senador que prejudique Ricardo. Há um grande entendimento entre João, Ricardo e Lula, que João não pode ter um candidato que tire votos de Ricardo, porque o senador da esquerda é Ricardo. É um grande jogo de compadres. A bandidagem sabe muito bem trabalhar nessas horas. Eles fazem um jogo combinado, na tentativa de enganar a população.
“A Paraíba não quer votar em um candidato a governador (Veneziano) que já foi prefeito de Campina Grande, deixou quatro meses de salários atrasados e a cidade coberta de lixo. E está atrelado a Ricardo Coutinho e a outras figuras que compõem o cenário policialesco deste Estado.
“(a população) não quer votar no governador que está aí. É o governador do imposto alto, que machucou e humilhou a polícia e os servidores públicos. E não tem sequer uma obra estruturante que a gente possa celebrar.
“A Paraíba quer mudar a sua história, para a gente resgatar a capacidade deste estado de competir com outros estados. A minha missão nesta eleição é fazer com que a gente possa construir pilares importantes, como o porto de águas profundas”.
*com informações da coluna Aparte, assinada pelo jornalista Arimatéa Souza
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