A polícia ainda tenta descobrir qual trajeto foi feito pelo carro dirigido pelo turista suíço Michelle Angelo Galli, que, na noite do último domingo, foi baleado quando passava pela Avenida Brasil, na altura da Cidade Alta. Abalada, sua esposa, Miranda Piai Regazzoni, de 64 anos, que foi atingida numa das mãos por estilhaços da bala, está tendo dificuldades em informar com precisão aos investigadores onde criminosos teriam abordado o veículo. O GPS do carro alugado por eles não grava a navegação, o que dificulta ainda mais a apuração para chegar aos criminosos. Michelle está internado em estado grave.
Em depoimento à Polícia Civil nesta terça, Regazzoni afirmou que ela e seu marido saíram do Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste, onde estavam hospedados, por volta das 10h20m em direção à cidade de Paraty, na Costa Verde. A suíça ainda contou que eles chegaram ao destino, mas que, por não terem encontrado o local onde ficariam alojados, após uma busca de mais seis horas, decidiram voltar ao Rio.
Ainda segundo ela, quando estavam na Avenida Brasil, na altura da comunidade Cidade Alta, o aplicativo — que ela acredita, apresentou algum tipo de defeito — os orientou a cortar caminho pela Rodovia Washington Luiz, já que havia um engarrafamento no momento. Lá um outro veículo estava sendo roubado e, durante a ação, o carro foi atacado a tiros. Ela disse que pelo menos três homens armados e em um carro vermelho atiraram neles e, quando seu marido tentou fugir, eles acabaram batendo numa das muretas da Avenida Brasil.
— Não entramos na favela — limitou-se a dizer a turista na saída da Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat), após oitiva que durou cerca de 4 horas.
Na manhã desta terça-feira, o 16º BPM (Olaria) montou uma operação na região para tentar prender os suspeitos.

Com informações de Extra
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