Guru da esquerda, a escritora Marilena Chauí participou de um ato com Lula na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). No evento realizado na segunda-feira 15, a professora de filosofia disse que o Brasil passa por um momento de “crueldade e cinismo”.
“Vivemos a necessidade de recuperar a República, de reinstitucionalizar a República e todas as áreas do Poder Executivo”, disse. Chauí defendeu ainda “refazer todo o campo dos direitos sociais”, de encontrar um caminho pelo qual uma reforma política libere o Legislativo da “compra e venda”. A escritora pediu uma “reinstitucionalização que recupere a independência do Judiciário”. “Desde a Lava Jato, isso se tornou uma questão de luta para nós”, afirmou.
Contando com Lula já na Presidência, Chauí disse ser preciso fazer com que a população brasileira compreenda que “as coisas vão mudar”, sem mencionar o quê. “Vai ser em um ritmo lento diante do que será encontrado”, observou. “É preciso recuperar a economia e recuperar a noção do fundo público para que, por meio dele, possam ser recuperados os direitos sociais perdidos.”
Chauí já proferiu declarações polêmicas
Em dezembro de 2013, Marilena Chauí revelou odiar a classe média, durante um evento com estudantes. Três anos depois, a escritora afirmou que o então juiz Sergio Moro foi treinado pelo FBI para roubar o pré-sal do Brasil. Ainda em 2016, Chauí atacou a família tradicional. “Quem a defende, é besta”, disse.
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