Como Lewandowski concedeu habeas corpus para o ex-vereador Thiago Ferrugem, também investigado na “Operação Chequinho” e condenado por participação no esquema, a defesa de Garotinho pediu a extensão da decisão. O argumento era de que ambas as condenações se fundamentaram nas mesmas provas.
O ministro do Supremo, contudo, considerou que não é possível deduzir pelas provas que a situação dos réus é similar em relação ao processo, pois Garotinho sequer aparece como acusado na mesma ação penal de Ferrugem.
“Como se nota, à míngua da apresentação de cópia das principais peças da AP 000034-70.2016.6.19.0100, não é possível antever que o material probatório comprometido (planilha), o qual serviu à condenação do recorrente (Thiago Ferrugem), tenha sido efetivamente utilizado para lastrear a sentença condenatória proferida em desfavor do peticionante”, disse o ministro.
A pena de Garotinho é de 13 anos, 9 meses e 20 dias de reclusão em regime fechado, além do pagamento de 44 dias-multa.
Filha ao Senado
Mais cedo, o ex-governador anunciou nas redes sociais que a direção do partido União Brasil decidiu cancelar a candidatura dele ao governo do estado do Rio de Janeiro. Ele acrescentou que a filha, Clarissa, foi escolhida candidata à senadora.
“Gostaria mesmo de ser candidato a governador, tenho um plano para o estado, mas houve maioria e fico triste. Pela Clarissa, vamos tocar adiante, vamos levar. Até sexta-feira vou decidir se serei candidato e a que serei candidato. Se deputado estadual, deputado federal ou se não serei candidato. Infelizmente estão acontecendo coisas no estado que nos deixam muito triste, mas nem tudo é a nossa vontade. Vamos deixar que Deus nos dê paz ao nosso coração”, disse ele em live.
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