O Corinthians conseguiu renegociar a dívida de mais de R$ 600 milhões com a Caixa Econômica Federal. O clube divulgou a informação na segunda-feira 25.
A negociação prevê um novo período de carência ao que havia sido firmado em 2020. O pagamento da primeira parcela, que deveria ocorrer no fim deste ano, ficará apenas para o segundo semestre de 2023.
O parcelamento anual terá duração até 2041, sendo os dois primeiros anos (2023 e 2024) para pagamento dos juros, e os seguintes destinados a quitar a amortização principal.
“Vale lembrar que houve unanimidade entre os conselheiros pela aprovação dos termos do acordo”, comunicou o Corinthians, ao citar o presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves.
Tudo começou em 2013, durante o segundo mandato da então presidente Dilma Rousseff (PT). Naquele ano, o time obteve um empréstimo de R$ 400 milhões para a construção da Neo Química Arena. O valor subiu com o tempo.
Em entrevista ao programa Direto ao Ponto, da Jovem Pan News, a presidente da Caixa, Daniella Marques, disse que, durante o governo Dilma, o banco entrou como credor do clube e financiou a obra, sem receber.
Na gestão Bolsonaro, contudo, a instituição financeira se debruçou sobre a questão para conseguir de volta o dinheiro dos pagadores de impostos.
Descubra mais sobre
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.