O vírus político
Ao longo desta “quarentena”, de cerca de três meses, cheguei à conclusão que o novo coronavírus só não venceu a batalha, porque muitos médicos não aceitaram ser levados pela irresponsabilidade de politizar o vírus.
Diante de uma das mais desastrosas administrações da OMS (Organização Mundial da Saúde) onde técnicos não sabem ou fazem de conta que não sabem lidar com pandemias, sem acreditar que seja algo em favor de países de extrema esquerda.
O índice de mortalidade, no Brasil, poderia ser bem menor, se durante a pandemia o país tivesse um ministro que não quisesse ser Deus.
A fórmula pregada de que, pacientes só procurassem um hospital se sentissem dificuldade de respirar, foi o que levou muitos a óbitos, exatamente por ser tarde demais.
Não me canso de citar as palavras do líder comunitário e presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde de Patos, João Bosco Valadares, que, numa entrevista, falou- me que o SUS é o maior plano de saúde do mundo e os ACSs os melhores exércitos no combate às doenças da saúde básica.
Um ACS conhece tão bem sua comunidade que sabe, até, quando uma pessoa troca de celular, televisão ou moto. Então, por que esse exército não foi recrutado para agir na detecção dos primeiros sintomas desta pandemia?
Porque continuam achando que deixar uma pessoa morrer de Covid-19 é a melhor forma de atingir politicamente o presidente.
O ministro Mandetta bateu cabeça com o presidente da República, querendo mostrar que o comandante máximo do país não era médico, portanto, quem tinha o “dom” de curar, era ele, Mandetta.
Os medicamentos, tidos como preventivos, não importa o nome ou marca, só não podiam Hidroxicloroquina ou Cloroquina, pois não eram indicação do ministro. Na prática, a realidade era outra.
Numa cidadezinha no interior de São Paulo, Porto Feliz, um médico aplicou a feliz prevenção pelo protocolo adotado sem política e conseguiu controlar a doença, mesmo antes dela chegar ao segundo estágio, graças à utilização de Cloroquina.
Apenas três mortes foram registradas por conta de terem cuidado no estágio grave da doença.
Em Patos, a pneumologista Luíza Betânea Mendes, durante todo esse período, não perdeu um só paciente para a Covid-19, devido sua aplicação precoce dos medicamentos certos; pela ética, não sei quais, mas podem ter certeza, ela não politizou o vírus.
Portanto, reforçando mais uma vez: por que esse exército chamado ACS não foi solicitado?
A coisa foi tão descaradamente política, que o próprio STF tirou das mãos do presidente da República o comando do combate à doença. Para os governadores foi um “prato cheio”. O de São Paulo posa de Rei do Brasil, administrando o estado mais populoso do país; ele que determina como se comportará a economia de um modo geral.
O Nordeste forma um consórcio, onde os adversários de Jair Bolsonaro sugam os recursos da saúde e fazem as lambanças.
Outro grande problema foi a grande mídia, que, por conta dos “cifrões”, passou a torcer pelo vírus, causando pânico à população, esquecendo que é esse povo que faz a audiência de um veículo de comunicação.
Como se não bastasse, o povo brasileiro passou a conviver com vários outros problemas, como: a depressão, o desemprego e a crise entre os poderes.
Poderíamos ter evitado muitas mortes, se o brasileiro tivesse mais altruísmo, mais senso de responsabilidade e amor pátrio!
Por Marcelo Negreiros
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