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Deepfake; O Que é e Como Ele Afeta a Política e a Sociedade. Saiba Mais!

[Editado por: Marcelo Negreiros]

A técnica conhecida como deepfake tem ganhado notoriedade nos últimos anos. Utilizando inteligência artificial (IA), é possível alterar fotos e vídeos de forma muito realista, trocando o rosto da pessoa em cena ou modificando o que ela fala. Esta tecnologia, embora inovadora, levanta muitas preocupações, especialmente no campo político.

Com a ajuda de aplicativos específicos, o deepfake permite criar adulterações que podem ser extremamente convincentes. Por isso, seu uso em campanhas políticas tem sido alvo de debate e regulamentação. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), preocupado com os impactos destas tecnologias nas eleições, proibiu o uso de deepfakes nas eleições municipais deste ano, em 2024.

O Que é Deepfake?

Deepfake: A Nova Era da Manipulação Digital. Foto Reprodução: Freepik

O termo deepfake é uma combinação de “deep learning” e “fake”. Essa técnica usa algoritmos avançados de aprendizado profundo para criar imagens e vídeos falsos com uma fidelidade impressionante. Com ela, é possível alterar a aparência ou o áudio de um vídeo de tal forma que se torna difícil distinguir o que é verdadeiro do que é falso.

Por exemplo, através do uso de deepfakes, pode-se fazer com que uma pessoa aparentemente diga coisas que nunca disse ou até mesmo colocar seu rosto em outro corpo. Aplicativos com essa finalidade estão disponíveis para qualquer pessoa que queira explorar essas possibilidades, o que aumenta o potencial para uso mal-intencionado.

Como a Tecnologia de Deepfake Afeta a Política?

O uso de deepfakes em campanhas políticas é uma das maiores preocupações atuais. Em 2019, um vídeo falsificado da ex-presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, mostrou a política com dificuldades na fala durante um discurso. O vídeo foi desacelerado e editado para dar a impressão de que ela estava tropeçando em suas palavras, gerando desinformação e confusão entre o público.

Casos como o de Pelosi não são isolados. Até mesmo o presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, já foi retratado em um deepfake onde ele falou sobre dominar o mundo. Este tipo de conteúdo pode ser utilizado para manipular a opinião pública de formas extremamente prejudiciais.

Quais Tecnologias Estão Sendo Desenvolvidas para Combater Deepfakes?

A fim de combater os deepfakes, várias instituições estão investindo em novas tecnologias. Um exemplo notável é o desenvolvimento de uma tecnologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Este projeto visa identificar e combater vídeos adulterados de forma eficiente.

Essas tecnologias utilizam uma combinação de IA, aprendizado de máquina e outras metodologias para analisar as características dos vídeos e identificar possíveis manipulações. Embora ainda seja um campo em desenvolvimento, os avanços nessa área são promissores e podem ajudar a mitigar os riscos associados aos deepfakes.

Quais São as Preocupações com o Avanço dos Deepfakes?

Enquanto os deepfakes oferecem possibilidades criativas para entretenimento e arte, as implicações negativas não podem ser ignoradas. Além do impacto na política, essa tecnologia pode ser usada para criar vídeos comprometedores de pessoas comuns, dificultando a vida de muitos.

  • Manipulação de Opinião Pública
  • Riscos para a Privacidade
  • Difamação e Assédio
  • Impacto Legal e Ético

Por todas essas razões, é essencial que a sociedade e os legisladores encontrem maneiras de regular o uso de deepfakes de forma eficaz, protegendo os indivíduos e a integridade das informações.

Em resumo, enquanto a tecnologia de deepfake continua a se desenvolver e surpreender com suas capacidades, é de extrema importância que abordemos suas implicações éticas e legais com seriedade. Educando o público e desenvolvendo ferramentas para detectar falsificações, podemos mitigar os impactos negativos dessa poderosa tecnologia.

[Redação]

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