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Demitido da CNN Brasil, Leandro Narloch critica William Bonner

Leandro critica Bonner

O comentarista Leandro Narloch viu sua vida se transformar com a repercussão de algumas declarações feitas por ele durante uma atração ao vivo da CNN Brasil. Muito criticado nas redes sociais e acusado de homofobia, ele acabou sendo demitido do canal de notícias.   

Em entrevista ao programa Morning Show, da Jovem Pan, Narloch falou nesta segunda-feira (13) sobre o caso e afirma que foi vítima da “cultura do cancelamento”. Acusado por ter usado o termo “opção sexual”, ele garante que não é homofóbico.         

“Me parece que a cultura do cancelamento é esse costume de que a gente tem que banir e execrar publicamente qualquer pessoa que mostra a menor discordância, principalmente em relação a minorias, É uma intolerância, um linchamento virtual, a ideia de que você tem que linchar qualquer pessoa que discorda até mesmo de termos. Acho que fui um pouco vítima disso”, afirmou.

O comentarista diz que, como comunicador, precisa se preocupar com o que as pessoas recebem dele. “Eu falei que as pessoas não precisam se preocupar que vai ter sangue contaminado, sangue com HIV, porque continua existindo o critério que restringe comportamento de risco, mas eu usei o termo promíscuo”, disse.


“Gays ou héteros que transam sem camisinha com vários parceiros vão continuar sem poder doar sangue. Foi isso que eu tentei dizer, devia ter dito de uma forma mais clara, mas estava óbvio”, garante o demitido da CNN Brasil.            

William Bonner e Jair Bolsonaro

Na sequência, Leandro Narloch decidiu fazer uma crítica ao jornalismo da TV brasileira e decidiu citar, de forma crítica, o apresentador William Bonner, do Jornal Nacional. “Cada vez mais a gente precisa ser meio óbvio e falar que está a favor, que está defendendo. Eu vejo muito isso em todos os canais de televisão. Parece que as pessoas estão pagando pedágio”, diz.

“Eu não gosto muito desse jornalismo lição de moral. O William Bonner é meio assim. Sempre que vejo o Jornal Nacional eu me sinto uma pessoa meio ruim e que ele está querendo me fazer uma pessoa melhor. Se eu quiser me tornar uma pessoa melhor eu vou para a igreja, eu vou fazer terapia”, continua.       

Elogiado por Jair Bolsonaro, ele comentou a mensagem que recebeu do presidente. “Na CNN eu critiquei muito mais ele do que apoiei, mas achei o texto bem escrito. Existe sim essa homogeneidade de esquerda em todas as redações que trabalhei. Acho que existe dos chefes um esforço para que se tenha um equilíbrio, uma diversidade de vozes, diversidade ideológica”.

“O problema é o baixo clero, os jornalistas iniciantes. A questão não é somente ser de esquerda, mas é não conhecer argumentos liberais. A estupidez não é monopólio de um lado ou de outro”, concluiu o comentarista.      

Com informações de Overtube


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