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Depois de críticas, PayPal recua e revoga multa por ‘desinformação’

Na semana passada, a plataforma de pagamentos eletrônicos PayPal havia anunciado, em uma atualização da política de uso, que poderia multar em até US$ 2,5 mil (R$ 13 mil) os usuários que espalhassem desinformação. O valor seria retido na conta do cliente, segundo o anúncio. Contudo, depois da repercussão negativa, a plataforma — conhecida por bloquear usuários conservadores — recuou e disse que a publicação estava equivocada.

De acordo com o site Daily Wire, as regras de uso atualizadas se aplicavam a ações realizadas usando a plataforma do PayPal e as deliberações sobre eventuais multas seriam feitas a “exclusivo critério” da empresa. Claramente, o comunicado informava que o usuário que infringisse as regras poderia perder até US$ 2,5 mil, “debitados diretamente de sua conta do PayPal” por ofensa.

O contrato de usuário da empresa contém uma cláusula na qual os titulares de contas reconhecem que o valor é “, atualmente, uma estimativa mínima razoável dos danos reais do PayPal” devido ao custo administrativo de rastreamento de violações e danos à reputação da empresa.

Milhares de usuários criticaram o PayPal depois que a atualização das regras de uso se tornou pública. Até mesmo o ex-presidente da plataforma David Marcus reprovou o comportamento da empresa por ameaçar confiscar o dinheiro dos clientes por suas “opiniões censuráveis”.

“É difícil criticar abertamente uma empresa que eu adorava e à qual dei tanto”, disse Marcus. “Mas o novo AUP (política de uso) do @PayPal vai contra tudo em que acredito. Uma empresa privada agora pode decidir pegar seu dinheiro se você disser algo com o qual ela discorda. Insanidade.”

O bilionário dono da Tesla, Elon Musk, respondeu no tuíte de Marcus: “Concordo”, comentário que recebeu milhares de curtidas.

De acordo com o Daily Wire, a atualização das condições de uso, que passariam a valer a partir de 3 de novembro, incluíram proibições de “envio, postagem ou publicação de quaisquer mensagens, conteúdo ou materiais” que “promovam desinformação”. A política anterior já proibia “ódio”, “intolerância” e “discriminação”.

Em nota, o PayPal disse que houve erro na publicação e se desculpou pela confusão. “Recentemente, um aviso da AUP (política de uso) foi enviado com erro que incluía informações incorretas. O PayPal não está multando pessoas por desinformação e essa linguagem nunca teve a intenção de ser inserida em nossa política. Nossas equipes estão trabalhando para corrigir nossas páginas de política.”

O PayPal foi fundado por Peter Thiel, em 1998. O eBay adquiriu a empresa em 2002 e a administra desde então. Nos últimos anos, a plataforma ficou conhecida por censurar ou bloquear organizações ou indivíduos por determinados comentários políticos, particularmente aqueles considerados de direita.

Recentemente, baniu o Gays Against Groomers, grupo composto por pessoas que se identificam como LGBT e são contrários à sexualização e medicalização de crianças supostamente transgêneros. O biólogo evolucionista Colin Wright e o jornalista Ian Miles Cheong, que expõem regularmente os perigos do transgenerismo para menores, também foram removidos.

O filósofo Olavo de Carvalho, que faleceu este ano, também teve a conta no PayPal bloqueada em agosto de 2020, por interpelar as políticas adotadas para combater a pandemia de covid-19.

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