O aeroporto de Congonhas, na região central de São Paulo, deverá operar com um número maior de pousos e decolagens a partir de março de 2023.
A declaração da nova capacidade, formalizada pela estatal Infraero, que opera o terminal, foi publicada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Em agosto, Congonhas foi arrematado pela espanhola Aena no leilão da 7.ª rodada de concessões aeroportuárias, mas a administração do ativo ainda não foi repassada à empresa.
Atualmente, o aeroporto realiza 41 movimentos de pouso e decolagem por hora. Com a mudança, esse número aumentaria para 44 operações. A Infraero já havia indicado em meados do ano que teria porte para subir o número de voos.
O acréscimo de pousos e decolagens abre espaço para outras companhias, como a Azul, aumentarem suas operações no terminal, onde Gol e Latam são dominantes.
A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) afirmou à época que a expansão só deveria ocorrer após “investimentos significativos” no terminal de passageiros do aeroporto. Para a Infraero, no entanto, os investimentos já feitos são suficientes para comportar a nova capacidade.
Além de melhorias no terminal de passageiros, outros projetos são destacados por quem defende a ampliação, como a reforma da pista principal, concluída no fim de 2020, e o novo sistema e estrutura para voos internacionais de aviação executiva, que contou com R$ 222 milhões do governo federal.
Com a declaração de capacidade publicada pela Anac — o que ocorreu no último dia 5 —, a Infraero tem até início de outubro para elaborar um plano de operação com o novo status.
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