Espero que promotor que denunciou Cristina Kirchner não se mate, diz Fernández

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, provocou uma nova crise política, depois de traçar um paralelo entre o procurador que denunciou a vice do país, Cristina Kirchner, e outro membro do Ministério Público Federal: Alberto Nisman, encontrado morto em 2015. O caso ainda está em investigação.

“Nisman cometeu suicídio”, afirmou Fernández, durante uma entrevista a uma emissora local, na quarta-feira 24. “Espero que o promotor Luciani não faça algo assim.” Nisman morreu com um tiro na cabeça, horas antes de apresentar uma denúncia contra a então presidente Cristina Kirchner, no Congresso.

Segundo Fernández, o pedido de prisão contra sua vice “é um absurdo legal”. “Esse fato já foi julgado”, disse. “Esta causa é de uma incrível falta de seriedade.”

Em comunicado divulgado após a fala de Fernández, a Associação de Procuradores e Funcionários do Ministério Público repudiou a declaração.

“Não se infere apenas que Fernández tem um profundo desconhecimento do caso em que está sendo investigado o assassinato do procurador Alberto Nisman, mas também, ao traçar um paralelismo entre o referido e o procurador Diego Luciani, as suas declarações têm um conteúdo desagradável e imprudente para um funcionário que apenas fez o seu trabalho”, disse a nota.

Leia também: “Peronismo à brasileira”, reportagem de Silvio Navarro publicada na Edição 121 da Revista Oeste

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