google.com, pub-4606529578615391, DIRECT, f08c47fec0942fa0

Estatal russa sinaliza diminuir ainda mais entrega de gás à Europa

A estatal russa Gazprom, em nota divulgada nesta quarta-feira, 3, disse que as sanções aplicadas à Rússia fazem com que seja “impossível” o regresso de uma turbina, essencial ao funcionamento do gasoduto Nord Stream 1. Na terça-feira 2, foi divulgado que o equipamento está na Alemanha, depois de ter sido consertado no Canadá, pela fabricante Siemens. A turbina precisaria ser entregue à Rússia e instalada novamente no gasoduto para que ele voltasse a produzir mais gás destinado à Europa.

No entanto, na nota, a Gazprom disse que “os regimes de sanções impostos pelo Canadá, União Europeia e EUA, bem como a discrepância entre a situação atual e as obrigações contratuais existentes da parte da Siemens fazem com que seja impossível a entrega da turbina”. O chanceler alemão, Olaf Scholz, disse que a turbina está pronta para ser entregue, mas a Rússia não quer recebê-la.

Nas últimas semanas os países europeus têm indicado que acreditam que Moscou está à procura de um pretexto para atrasar o regresso da turbina e reduzir ainda mais as entregas de gás, que se acentuaram nos últimos meses e colocou fez nascer o receio de uma crise energética, principalmente no inverno, quando a demanda aumenta.

A Gazprom diz que o equipamento, que foi devolvido à Alemanha depois de ter sido reparado no Canadá, é fundamental para garantir o bom funcionamento do oleoduto Nord Stream 1, que abastece a Europa. Mas parecer, de fato, não querer aceitar a entrega.

A Rússia reduziu o volume das suas entregas em junho e julho, dizendo que o gasoduto não poderia funcionar normalmente sem este equipamento.

O gasoduto Nord Stream 1 tem capacidade de produzir 167 milhões de metros cúbicos por dia, de acordo com dados da Gazprom, e liga a Rússia à Alemanha através do Mar Báltico. Esta infraestrutura é estratégica para o fornecimento de gás aos europeus, especialmente aos alemães. Nesta quarta, Scholz disse que faz sentido manter as últimas usinas nucleares ativas.

Source link


Descubra mais sobre

Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.

Comente a matéria:

Rolar para cima