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‘Falar em internacionalização da Amazônia é ridículo’, diz Al Gore

Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos, disse que a ideia de internacionalização da Amazônia é “ridícula”. A afirmação foi feita em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, publicada no domingo 10.

“A Amazônia não vai ser internacionalizada”, afirmou o democrata. “Ninguém vai falar, muito menos tentar qualquer mudança no controle do Brasil sobre a Amazônia brasileira. Isso é absurdo e ridículo.”

O político, que também é ativista climático, disse que, por não ser cidadão brasileiro, não escolherá um candidato para as eleições presidenciais de 2022. “Estou ciente de que vocês têm uma eleição se aproximando no início de outubro”, observou. “Não sou cidadão brasileiro. Então, não acho apropriado ser um defensor na disputa política de vocês. Isso cabe aos brasileiros decidirem.”

Al Gore criticou, no entanto, as políticas aplicadas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em relação ao “combate ao desmatamento” na Amazônia. “As políticas adotadas no Brasil têm um impacto significativo no agravamento da crise climática ou em sua resolução”, ressaltou.

O ex-vice-presidente dos EUA também comentou a questão das urnas eletrônicas. “Não sou especialista no diálogo político no Brasil, mas direi que qualquer líder que tente minar a confiança pública e a capacidade do público de se governar é um inimigo da democracia”, disse.

Ex-vice-presidente dos Estados Unidos na gestão do democrata Bill Clinton (1993–2001), Al Gore é hoje um ativista climático. Em 2007, ele venceu o Prêmio Nobel da Paz e o Painel Intergovernamental Sobre Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU).

Leia também: “Os picaretas da Amazônia”, reportagem de Silvio Navarro publicada na Edição 91 da Revista Oeste

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