Com um vasto mix de produtos que inclui diversos itens como alimentos, roupas e outros utensílio, o agronegócio brasileiro também produz flores e plantas ornamentais. Em 2017, o setor de floricultura do Brasil gerou cerca de R$ 7 bilhões para o Produto Interno Bruto do país.
O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq da USP divulgou os dados no fim de agosto. A escolha do ano-base de 2017 ocorreu “por se tratar da última divulgação do censo agropecuário”, explicam os pesquisadores. De acordo com o levantamento, no período avaliado, o setor foi responsável por cerca de R$ 6 em cada R$ 1 mil gerados pelo agronegócio do Brasil.
O resultado dentro da porteira, no cultivo, somou R$ 1,7 bilhão ao PIB. Esse valores corresponde a quase 25% de toda a cadeia produtiva do setor de floricultura. A partir do comércio, mas R$ 2,2 bilhões foram gerados. E os agrosserviços prestados para o setor ficaram com a maior fatia: R$ 3,3 bilhões. Esse último valor inclui “serviços de transporte, financeiros, jurídicos, contábeis, de consultoria, de telecomunicações, entre outros”, informa o Cepea.
“A cadeia movimentou R$ 14,6 bilhões (soma dos valores brutos de produção de todos os segmentos)”, afirma o órgão. “Essa medida não é uma boa aferição da dimensão da cadeia no sistema econômico (e contém duplas contagens), mas é um indicativo do valor que a cadeia fez girar na economia em 2017.”
Leia também: “Para não dizer que não falei das flores”, artigo de Evaristo de Miranda para Edição 109 da Revista Oeste
Descubra mais sobre
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.