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Globo é condenada por sexismo contra jornalista

A Rede Globo foi condenada a pagar mais de R$ 1 milhão em um processo movido pela jornalista Carina Pereira, ex-apresentadora do Globo Esporte de Minas Gerais. Na ação, a jornalista diz ter sofrido assédio moral por parte do antigo chefe. Segundo o juiz Marcel Luiz Campos Rodrigues, a ex-funcionária foi vítima de comportamento discriminatório em razão do gênero.

Como o caso aconteceu nas dependências da empresa, a Globo foi responsabilizada. “É vidente que, em um ambiente marcado pelo sexismo, a postura da reclamada [] é necessária e elogiável, dada a importância do próprio Grupo Globo, em razão de seu porte e capilaridade”, diz o trecho do processo disponibilizado pelo portal Na Telinha.

Carina Pereira
A jornalista Carina Pereira | Foto: Reprodução/Instagram

E continua. “Contudo, a missão não será cumprida se, à revelia de sua audiência, nos bastidores, estúdios, redações e reportagens, a reclamada não assegurar, de fato, a suas empregadas e a seus empregados, a proteção contra atos ofensivos e discriminatórios, que violam valores tão prestigiados em seus manuais de ‘compliance’ e políticas de promoção da diversidade, como apontado na defesa”, diz o magistrado.

Para Andrés Froes de Aguilar, advogado de Carina, a decisão da Justiça foi correta. “Quando a mulher é tratada como um objeto e com conotação sexista, como se observou no presente processo, o Poder Judiciário deve atuar, de maneira contundente, a se evitar que o mesmo padrão seja repetido”, ressaltou. “A violência não é praticada apenas em relação à reclamante, mas em relação à toda e qualquer profissional do sexo feminino.”

A decisão cabe recurso.

Leia também: “Globo inquieta”, reportagem de Cristyan Costa publicada na Edição 85 da Revista Oeste

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