A antropóloga Beatriz Matos, viúva do indigenista Bruno Pereira, foi nomeada para exercer um cargo de direção no Ministério dos Povos Indígenas. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União na terça-feira 14.
Beatriz será diretora do Departamento de Proteção Territorial e de Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato da Secretaria de Direitos Ambientais e Territoriais Indígenas.
Em rede social, Beatriz se pronunciou sobre a nomeação, dizendo que aceita “o desafio com esperança, alegria e saudade”. “Vou com ele e vários parceiros para fazermos o que sonhamos juntos”, disse.
Beatriz Matos é antropóloga, indigenista e professora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas e do Programa de Pós-graduação em Antropologia da Universidade Federal do Pará.
O caso
Bruno Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips foram mortos em junho do ano passado perto da terra indígena Vale do Javari, no Amazonas.
Os dois estavam em uma expedição na região, que é conhecida pela atuação de traficantes, quando foram assassinados. Eles haviam flagrado a prática de atividades ilegais na região, de acordo com indícios da investigação sobre o caso.
Mandante dos assassinatos
No final de janeiro, a Polícia Federal (PF) identificou o mandante dos assassinatos do indigenista e do jornalista britânico. As investigações concluíram que o traficante Rubens Villar Coelho, conhecido como Colômbia, deu a ordem para o crime. Ele está preso desde dezembro de 2022.
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