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Governo tem 10 mil servidores em cargos obsoletos; veja quais

Ao menos 10 mil servidores do Executivo federal, o equivalente a 2% do total de permanentes, ocupam cargos obsoletos.

São áreas como editor de videotape ou funções que poderiam ser exercidas por terceirizados, como cozinheiros, açougueiro, vaqueiro, recreador e vendedor de artesanato, segundo o jornal Folha de S.Paulo.

Reestruturar as carreiras estatais é a principal solução para evitar a obsolescência dos servidores, segundo especialistas. Uma ideia seria funções menos específicas, de modo que o servidor pudesse atuar em diferentes órgãos públicos.

Governo ainda tem 1,8 mil datilógrafos

Governo também tem açougueiros como servidores | Foto: Freepik

O secretário de gestão de pessoas do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Público (MGI), José Celso Cardoso Jr., diz que está nos planos de longo prazo do governo federal adotar esse modelo mais flexível.

De acordo com Cardoso, o governo deve reduzir 250 tabelas de remuneração e os mais de 300 agrupamentos de carreiras no setor para um número mais “racional”, que ainda será determinado.

Neste mês, o MGI deve publicar uma portaria com diretrizes para nortear o processo, e buscar aderência de órgãos e servidores ao longo do mandato, ainda segundo o secretário.

Parte das novas diretrizes já estão incorporadas no Concurso Nacional Unificado, conhecido como “Enem dos Concursos”. As funções no processo já estão mais universalizadas e com vagas abertas, como a de analistas de tecnologia da informação, que devem servir a mais de um ministério.

“É preciso fazer o que estamos chamando de racionalização do sistema, diminuindo o número de carreiras”, disse Cardoso. “E transformando cargos vagos e obsoletos em cargos com atribuições mais amplas e modernas, para permitir a transversalidade e mobilidade.”

O Governo Federal tem um excesso de funcionários de cargos atípicos, como afinador de instrumentos musicais e eletricista de espetáculo. Várias das funções já deixaram de existir por lei, como no caso dos datilógrafos, um cargo que foi extinto em 2018, mas que o governo ainda possui mais de 1,8 mil servidores.


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