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Meteorologista da empresa MetSul, Estael Sias indica que no Rio Grande do Sul o mais novo ciclone vai provocar menores acumulados de chuva no comparativo com o fenômeno que passou justamente pelo Sul do país em junho. Mas o alerta precisa seguir ligado. Isso porque ela afirma: vai ter bastante água.
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“Em junho, a chuva somou até 250 milímetros (mm) nos vales e na Grande Porto Alegre, com até 350 mm em pontos do litoral norte gaúcho”, avisa a meteorologista da MetSul. “Vai chover muito até sexta 14, com o pior entre quarta e a quinta, com volumes entre 100 mm e 200 mm em diversas cidades e em algumas acima de 200 mm”, prossegue Estael.
A especialista em previsão do tempo indica, contudo, que o ciclone vai se formar num momento em que o norte gaúcho já tem encarado fortes chuvas. Na soma com os registros do último fim de semana, por exemplo, alguns municípios devem registrar o acúmulo de 200 a 400 mm. Dessa forma, há o alerta para o risco de: cheias de rios, enchentes, inundações, quedas de barreiras e deslizamentos de terras.
Além de chuva, novo ciclone vai provocar rajadas de vento
De acordo com a meteorologia, a chuva com grandes volumes no Sul não será a única consequência do novo ciclone extratropical. Conforme explica Estael, fortes rajadas de vento devem ser registradas no decorrer desta quarta e quinta-feira 13. E detalhe: com abrangência sobre partes do Sudeste brasileiro.
“O campo de vento forte do ciclone que vem aí entre quarta e quinta será muitíssimo maior a ponto de se esperar ventania até em São Paulo e Rio de Janeiro“, avisa, assim, Estael. “A ventania sobre o Atlântico vai ser tão forte e numa área tão extensa que vai gerar uma forte ressaca do mar entre os litorais do Sul e do Sudeste do país.”
Por fim, ela adianta que boa parte das duas regiões terá ventos entre 50 e 90 quilômetros por hora. Contudo, as rajadas podem ultrapassar os 100 quilômetros por hora no litoral norte gaúcho e no leste catarinense.
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