Grandes empresas fortalecem o Perímetro Irrigado de Sousa

Considerado um dos projetos de
redenção do semiárido nordestino, o Projeto no Perímetro Irrigado Várzeas de
Sousa (PIVAS), ganha musculatura com a chegada de grandes empresas a exemplo da
Mocó Agropecuária que segundo o engenheiro agrônomo da Empresa Estadual de
Pesquisa Agropecuária da Paraíba (EMEPA), Euzelí Cipriano dos Santos fortalece
a pesquisa e a venda dos produtos orgânicos produzidos por pequenos
agricultores do perímetro irrigado. “É importante a parceria com uma empresa
âncora que garante a comercialização dos produtos daqui porque o problema maior
para um produtor é exatamente o pós porteira”
Instalada desde 2002 realizando
pesquisas com agricultura orgânica, a Emepa firmou parceria com a Mocó Agropecuária
e oferece assistência técnica aos agricultores que produzem orgânicos para feiras
regionais e para a Fazenda Tamanduá do grupo Mocó.
O produtor Ednaldo Nascimento considera
de suma importância a instalação da Mocó Agropecuária que garante sua
comercialização e renda para sua família e mais quatro que trabalham com ele.
Outro órgão que reconhece a importância
das empresas âncoras nas Várzeas de Sousa é o coordenador da Projetec –
Projetos Técnicos Ltda. Rogério Paganelli que classificou como ações
incentivadoras para o desenvolvimento da agricultura orgânica, destacando o
exemplo dado pelo empresário, Pierre Landolt que é um entusiasta das parcerias
e tem alavancado a produção agrícola no PIVAS.
O Projeto Várzeas de Sousa tem
como objetivo a produção em uma área de 4.376 ha com 178 lotes para pequenos
produtores e 19 lotes empresariais. As áreas são destinadas à produção de culturas
de grande valor comercial, elevado nível tecnológico e a produção de alimentos
com geração de riqueza e emprego para o desenvolvimento da região.

Por Marcelo Negreiros   

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