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Inflação na Argentina é a mais alta desde 1991

O Instituto Nacional de Estatística e Censos da República Argentina (Indec) informou nesta terça-feira, 14, que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ultrapassou 60% em maio. Trata-se do valor mais alto desde dezembro de 1991.

Os maiores aumentos foram registrados no setor da saúde, com variação de 6,2% em relação a abril. Os transportes registraram uma alta mensal de 6,1%, enquanto o vestuário subiu 5,9%. As tarifas de hotelaria e restauração subiram 5,7%, assim como o preço das bebidas alcoólicas e dos tabacos.

Os menores aumentos em maio foram registrados nos serviços de água, luz e gás (3,6%), seguidos por educação (3,2%) e comunicações (3,1%).

Comparação mensal

Segundo o Indec, o aumento nos bens foi de 5,3%, enquanto nos serviços foi de 4,3%. Os produtos sazonais subiram 3,4% no mês e os serviços regulados pelo Estado subiram 5,7%.

Consequências

Esse cenário desfavorável na economia argentina também contribui para a fuga de empresários, segundo o ex-presidente Mauricio Macri. “Temos presenciado o maior êxodo de jovens talentosos e de parte da iniciativa privada”, salientou, durante a I Conferência Internacional pela Liberdade, realizada em 3 de junho.

Segundo Macri, a principal causa da fuga de talentos é o “populismo” que se alastra pela América Latina, o que acaba por criar um ambiente tóxico para a iniciativa privada. Atualmente, 45% da população argentina urbana é pobre.

“O populismo é uma ameaça global”, disse o ex-presidente. “Por isso, precisamos de um multilateralismo que favoreça o intercâmbio entre os países e a defesa da liberdade. O G7 e o G20 têm um papel fundamental nisso. Teremos de construir uma resposta global para esse problema.”

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