O deputado federal André Janones (Avante-MG) defendeu a propagação de fake news contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). Em tuíte publicado nesta segunda-feira, 5, o coordenador digital da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência recomendou aos seguidores que divulgassem no WhatsApp informações falsas sobre o chefe do Executivo.
“Atenção, urgente: partido de Bolsonaro estaria por trás do pedido de suspensão da lei que aprovamos no Congresso, garantindo o piso salarial da enfermagem”, escreveu o parlamentar. “Se for confirmado, é grave. Muito grave.”
ATENÇÃO URGENTE: Partido de Bolsonaro estaria por trás do pedido pra suspender a lei que aprovamos no congresso, garantindo o piso salarial da enfermagem. Se for confirmado é grave, muito grave!
— André Janones 7040?? (@AndreJanonesAdv) September 5, 2022
Em seguida, Janones não apenas assumiu que o conteúdo é falso, mas também defendeu que as fake news sejam usadas para manchar a imagem do presidente da República. “Mamadeira de piroca se combate com outra mamadeira de piroca”, disse, referindo-se à uma notícia falsa sobre Fernando Haddad (PT) que circulou nas eleições de 2018. Na época, espalhou-se o boato de que o petista estaria defendendo que creches distribuíssem mamadeiras com formato de pênis às crianças.
“Printem isso e viralizem pelo WhatsApp”, afirmou o aliado de Lula. “Vou fazer live, também. Façam chegar em todo o Brasil. Olho por olho, dente por dente.”
Mamadeira de piroca se combate com outra mamadeira de piroca! Printem isso e viralizem pelo zap! Vou fazer live também. Façam chegar em TODO o Brasil!
Olho por olho, dente por dente! ???
— André Janones 7040?? (@AndreJanonesAdv) September 5, 2022
Em 4 de agosto, Bolsonaro sancionou o novo piso salarial de enfermagem. Segundo a Lei 14.434/2022, o piso salarial para enfermeiros passou a ser de R$ 4.750. Para os técnicos de enfermagem, por sua vez, R$ 3.325. No caso dos auxiliares e das parteiras, o salário será de R$ 2.375.
No domingo 4, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu o piso salarial de enfermagem. O ministro deu o prazo de 60 dias para que o governo federal, as unidades da Federação e as entidades do setor se manifestem sobre o impacto financeiro, o risco de demissões e a possível redução na qualidade dos serviços oferecidos.
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