O ato de leitura da “carta pela democracia” na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo registrou atos políticos pró-Lula na última quinta-feira, 11. O evento teve a presença de sindicatos, coletivos de minorias, professores e membros do Prerrogativas.
Apesar de ser divulgado como um evento apartidário, militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto gritavam palavras de ordem contra o governo federal.
Nas dependências da faculdade, alguns manifestantes foram vistos exibindo mensagens contra Bolsonaro e outros com material de apoio a Lula. Algumas paredes da Faculdade de Direito tinham adesivos “contra o racismo e a fome”.
Nas redes sociais, a jornalista anti-Bolsonaro Barbara Gancia sintetizou a decadência do ato e da esquerda brasileira:
Volto pessimista do ato no Largo S. Francisco. Pouquíssima gente, média de idade, a minha, pouquíssimos jovens, os mesmos intelectuais de ideias mofadas de sempre e zero vibração. Se uma causa dessa gravidade não empolga a esta altura é pq a democracia sangra e Bozo periga ganhar pic.twitter.com/o1gyc8YFHQ
— Barbara Gancia (@barbaragancia) August 11, 2022
“Ele tem dados objetivos de redução de inflação e redução de desemprego“
Durante o programa Em Pauta, da GloboNews, na última sexta-feira, 12, Eliane Cantanhêde, outra militante da mesma área, referindo-se também à “carta pela democracia”, lamentou o elevado número de “likes” que o presidente Bolsonaro recebeu nas redes sociais ao criticar o documento:
“O Bolsonaro falando da carta teve mais de 360 mil likes. O ex-presidente Lula falando da carta teve 6,6 mil (…). Ele [Bolsonaro] tem canais para reduzir a importância, para enxugar a importância. Enquanto ele reduz a importância do simbólico, do subjetivo, que são os princípios, ao mesmo tempo ele tem dados objetivos de redução de inflação e redução de desemprego”, disse Eliane.
Ainda durante o programa, o jornalista Guga Chacra se disse “assustado” com a diferença entre os dois no engajamento gerado nas redes sociais.
“Bem, Eliane, eu fiquei assustado com a diferença, 360 mil contra 6 mil. É brutal o engajamento maior que teve o Bolsonaro“, afirmou Chacra.
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