google.com, pub-4606529578615391, DIRECT, f08c47fec0942fa0

Júri condena quadrilha do PCC por execução no Paraná

Três réus acusados do assassinato da psicóloga Melissa de Almeida Araújo foram condenados pela Justiça. A vítima trabalhava na penitenciária federal de segurança máxima de Catanduvas, no interior do Estado. O crime foi a mando do Primeiro Comando da Capital (PCC).

O assassinato ocorreu em 2017. O trio só foi levado a julgamento seis anos depois, graças as manobras jurídicas dos advogados. Um quarto acusado, Roberto Soriano, de 49 anos, — apontado como número 2 do PCC — conseguiu se livrar mais uma vez do julgamento, após a defesa dele abandonar o plenário. Soriano segue preso.

O caso

A psicóloga, que atuava na penitenciária fazendo o acompanhamento dos presos, foi morta a tiros quando chegava em casa com o filho de dez meses e o marido, um policial civil. A família foi emboscada por integrantes do PCC quando o carro era estacionado. Ao menos quatro homens armados interceptaram o carro e efetuaram vários disparos. O filho e o marido sobreviveram.

Um inquérito da Polícia Federal apontou que a morte de Melissa foi encomendada pelo PCC. A ordem partiu de Soriano em “represália ao sistema rígido imposto aos integrantes da facção recolhidos em presídios federais”. A facção também é acusada de ter mandado matar outros dois agentes penitenciários federais com o objetivo de intimidar a aterrorizar a categoria.

O júri

Edy Carlos Cazarim, Wellington Freitas da Rocha e Elnatan Chagas de Carvalho foram condenados por homicídio triplamente qualificado contra Melissa e organização criminosa. Entre os crimes cometidos pelos condenados estavam também tentativa de homicídio triplamente qualificado, posse de arma de fogo, munição e acessório de uso restrito e receptação dolosa.

Cazarim foi condenado a 17 anos de prisão, Rocha foi sentenciado a 55 anos e Carvalho a 66 anos de cadeia. Os três permanecem presos. Ainda não há data para o julgamento de Soriano.

Source link


Descubra mais sobre

Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.

Comente a matéria:

Rolar para cima