O juiz Renato Borelli, da 9ª Vara Federal em Brasília, acaba de decretar a indisponibilidade de bens de Anderson Dorneles, ex-assessor de Dilma Rousseff, no valor R$ 2,2 milhões.
Borelli acatou recurso da União contra decisão anterior que havia derrubado o bloqueio, no âmbito de uma ação de improbidade administrativa.
Além de Dorneles, são alvos da medida Fábio Veras de Souza e Douglas Franzoni Rodrigues.
Para o juiz, “os documentos colacionados aos autos permitem crer que os réus receberam vantagens indevidas da Odebrecht S/A, entre os anos de 2009 e 2014, como apurado pela CGU e pela AGU no âmbito da operação Lava Jato”.
“Os documentos apresentados pela União fornecem fortes indícios de que o primeiro réu, Anderson Braga, na condição de ex-assessor da então Ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e posteriormente assessorando-a na Presidência da República, teria recebido pagamentos mensais realizados pela Odebrecht, além de beneficiar outras pessoas com empregos e outros tipos de vantagens, em troca de informações privilegiadas, obtidas no exercício do cargo e acesso à agenda da ex-Presidente.”
Segundo o magistrado, Fábio Veras e Douglas Franzoni teriam atuado como intermediários da propina de Anderson Dorneles.
O ex-secretário da petista saiu do governo em 2016, depois que O Antagonista revelou seus negócios suspeitos.
Com informações de O Antagonista
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